O dólar encerrou, nesta terça-feira (17), em alta de 0,20%. A moeda norte-americana está cotada em R$ 4,066.
Durante o intraday, a cotação máxima do dólar foi de R$ 4,0775, por volta das 10h40. A mínima foi de R$ 4,0526, às 9h40. A variação positiva ocorreu mesmo após a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontar que a economia brasileira deverá crescer 2,5% no ano que vem.
Além disso, o mercado foi movimentado pelas seguintes notícias:
- Risco-país brasileiro cai e atinge menor patamar em 9 anos;
- Produção industrial dos Estados Unidos avança 1,1% em novembro.
Risco-país do Brasil
Na última segunda-feira (16), o risco-país do Brasil chegou a 98 pontos-base. Em termos comparativos, em 31 de dezembro do ano passado estava em 207. O desempenho animador segue a tendência dos outros emergentes, como Colômbia, México e Rússia.
Saiba mais: Risco-país brasileiro cai e atinge menor patamar em 9 anos
A maior expectativa sobre a economia brasileira fez com que o risco-país caísse ao menor nível em nove anos. O custo do Credit Default Swap (CDS) de cinco anos, um seguro contra calotes, desceu para menos de 100 pontos.
“É um ambiente mais propício ao risco como um todo. Depois do avanço no acordo comercial e as eleições na Inglaterra, houve uma redução de incertezas e o risco externo melhorou bem, mesmo que algumas dúvidas permaneçam”, diz Solange Srour, economista-chefe da ARX.
Produção industrial dos Estados Unidos
O Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, informou que a produção industrial nos Estados Unidos aumentou 1,1% em novembro. O número representa o maior crescimento mensal desde outubro de 2017.
A previsão dos economistas era que o crescimento fosse de 0,8% entre outubro e novembro.
O avanço da indústria norte-americana refletiu o fim da greve do sindicato United Auto Workers (UAW) nas fábricas da General Motors. A greve durou 40 dias e foi encerrada no final de outubro.
Crescimento da economia brasileira
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que a economia brasileira deverá avançar 2,5% em 2020. Para este ano, a confederação prevê um crescimento de 1,2%.
A CNI informou que a alta deve ocorrer por conta da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria. De acordo com a confederação, o avanço neste setor será de 2,8%.
Além disso, o PIB brasileiro será impulsionado pelo crescimento dos investimentos. A CNI espera que os investimentos aumentem 6,5% no ano que vem.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (16), o dólar encerrou em queda de 1,103% sendo cotado a R$ 4,0633.