Apesar de fechar em alta de 1,79%, dólar acumula queda de 3,49% na semana
O dólar fechou o pregão desta sexta-feira (30) em alta de 1,79%, negociado a R$ 5,43, no entanto, na semana, a moeda acumulou uma forte queda de 3,49%.
Confira o desempenho do dólar ao longo desta semana:
- Segunda-feira (26): a moeda norte-americana fechou em queda de 0,88%, aos R$ 5,44
- Terça-feira (27): em alta de 0,23%, o dólar fecha negociado a R$ 5,46
- Quarta-feira (28): a moeda teve forte queda de 1,86%, a R$ 5,36
- Quinta-feira (29): a queda foi de 0,47%, aos R$ 5,33
A economista chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, explica que nesta última semana de abril, “o Real, diferentemente das semanas anteriores, foi o destaque em comparação com os emergentes, com uma valorização na semana próxima a 4%, enquanto os outros emergentes tiveram uma valorização inferior, na ordem de 1%”.
A valorização do dólar ocorre principalmente em função da expectativa do avanço das reformas, lembrando do comentário do presidente da Câmara no final de semana passado mas também pelo crescimento econômico dos nossos principais parceiros comerciais, como no caso dos Estados Unidos e China, conclui a economista.
Veja as notícias importantes do dia:
- Joe Biden: reforma tributária afetará menos de 1% dos contribuintes, diz estudo
- PNAD: faltava trabalho para 32,641 milhões de pessoas em fevereiro
- Fed diz que recuperação não é completa e que continua monitorarando bancos
Biden
Defendendo a proposta do presidente norte-americano, Joe Biden, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, citou, nesta sexta-feira (30), um estudo do Instituto de Taxação e Política Econômica que indicou que a reforma tributária nos Estados Unidos afetará menos de 1% dos contribuintes do País.
Vale destacar que proposta de investimentos econômicos de Biden incluirá aumento de impostos no País.
“Lembro que o plano também vai cortar US$ 800 bilhões em impostos para as classes média e baixa americanas, ao mesmo tempo que realiza investimentos críticos”, destacou Jen Psaki.
Pnad
No trimestre terminado em fevereiro de 2021, faltou trabalho para 32,641 milhões de pessoas no país, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 29,0% no trimestre até novembro para 29,2% no trimestre até fevereiro. O indicador da PNAD inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até fevereiro de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 23,5%.
Federal Reserve
O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) publicou nesta sexta-feira seu Relatório de Supervisão e Regulação, publicação semestral na qual informa sobre seu trabalho para promover a segurança e a solidez do setor bancário. No documento, o Fed nota que a recuperação após o choque da covid-19 “não é completa”. “Diante disso, o Federal Reserve continua a monitorar de perto a exposição de riscos dos bancos, o desempenho de crédito e as operações”, afirma.
O Fed avalia que o sistema bancário dos EUA tem mostrado resistir aos choques, e considera que as posições de capital e liquidez das instituições financeiras “seguem robustas”.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (29), o dólar encerrou o pregão em queda de 0,47%, a R$ 5,33.
