Dólar encerra em queda de 1,022% cotado a R$ 4,1455
O dólar encerrou, nesta sexta-feira (6), em queda de -1,022% sendo cotado a R$ 4,1455.
O dólar teve queda devido a vários fatores. Entre as notícias do dia, o Fitch elevou a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2019 e 2020.
Além disso, contribuíram para o resultado desta sexta do dólar:
- Acordo com China sobre guerra comercial está próximo, diz Casa Branca;
- EUA geram 266 mil empregos em novembro; previsão era de 180 mil.
Fitch
A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 e 2020.
Saiba mais: Fitch eleva previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2019 e 2020
A estimativa para o PIB brasileiro neste ano saltou de 0,8% para 1,1%. Para o ano que vem, a previsão é que a economia do País avance 2,2%, ante 2% da projeção anterior.
De acordo com o relatório da agência, a variação positiva reflete resultado do PIB no terceiro trimestre deste ano. Entre julho e setembro, a economia avançou 0,6% quando comparado aos três meses anteriores. Ademais, as revisões realizadas pelo IBGE para incorporar os números das exportações também contribuíram para a elevação.
A Fitch apontou ainda que o crescimento do crédito à pessoa física e a liberação dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) impulsionaram o consumo das famílias no terceiro trimestre. Já a construção civil e a produção de bens de capital ajudou a expansão dos investimentos.
Guerra comercial
O governo dos Estados Unidos informou que o acordo com a China sobre a guerra comercial está próximo. A informação foi divulgada pelo principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, nesta sexta-feira (6).
Saiba mais: Acordo com China sobre guerra comercial está próximo, diz Casa Branca
Segundo Kudlow, as negociações entre Washington e Pequim estão em uma fase “intensa”. Entretanto, ele salientou a posição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a guerra comercial. Para o mandatário, a administração sairá das negociações caso um eventual acordo não seja favorável aos EUA.
Todavia, Kudlow declarou que o potencial de crescimento econômico de um acordo seria “tremendo”.
Empregos nos EUA
Os Estados Unidos (EUA) geraram 266 mil postos de trabalho no mês de novembro, segundo o payroll, relatório de empregos que foi divulgado nesta sexta.
Esse valor é correspondente ao maior volume mensal de novos empregos desde janeiro deste ano. A taxa de desemprego dos EUA passou dos 3,5% registrado em outubro para 3,5% no mês anterior. Os analistas estimavam a criação de 180 mil novos postos de trabalho.
Saiba mais: EUA geram 266 mil empregos em novembro; previsão era de 180 mil
De acordo com o jornal “The New York Times”, a alta se deu por ex-grevistas que retornaram à folha de pagamentos da General Motors e o setor de saúde que se intensificou nas contratações.
O setor de automóvel gerou 54 mil empregos, por sua vez, a área de saúde criou 45 mil novos postos de trabalho, valor expressivo visto que, em outubro foi gerado apenas 12 mil.
Última cotação do dólar
Na última sessão, na quinta-feira, o dólar encerrou em queda de 0,333% cotado a R$ 4,1883.