Dólar encerra o primeiro dia do mês com queda de 1,75%, a R$ 5,3845

O dólar encerrou a sessão desta terça-feira, no primeiro dia do mês de setembro, em R$ 5,3845 representando uma queda de 1,75%.

O encerramento do dólar hoje está em seu menor patamar desde o dia 13 de agosto, quando a moeda americana encerrou negociada a R$ 5,3666.

Dentre as principais notícias que afetaram a cotação do dólar, estão a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, o anúncio da diretora do Fed sobre a necessidade de estímulos na economia norte-americana e também a declaração de Paulo Guedes sobre a proposta do programa Renda Brasil.

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PIB do segundo trimestre cai 9,7%, aponta IBGE

O PIB do Brasil caiu 9,7% no segundo trimestre de 2020 em relação ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período de 2019, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País entre abril e junho caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as quedas mais intensas da série, iniciada em 1996. No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho, houve queda de 2,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (1).

Economia dos EUA precisa de estímulos, afirma a diretora do Fed

A diretora do Federal Reserve (Fed), Lael Brainard, afirmou nessa terça-feira (1) que o banco central norte-americano deve gerar mais estímulos para ajudar na recuperação da economia e do crescimento dos níveis de emprego que foi recentemente impactada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).

Brainard falou sobre a nova estratégia do Fed que impõe uma meta de inflação média de 2%, divulgada na última semana, no dia 27 de agosto, vinculando o tema com a necessidade da existência de um estímulo monetário adicional nos Estados Unidos.

Saiba Mais: Economia dos EUA precisa de estímulos, afirma a diretora do Fed

“Será importante fornecer o estímulo necessário para atingir o emprego máximo e inflação média de 2% ao longo do tempo”, afirmou a diretora do Fed, “Como a recuperação provavelmente enfrentará obstáculos relacionados à Covid-19 por algum tempo nos próximos meses, será importante que a política monetária passe da estabilização a estimulativa”.

Apesar da declaração feita sobre a necessidade dos estímulos econômicos, Brainard afirma que as eleições presidenciais dos EUA, que ocorrerão no dia 3 de novembro desse ano, irão definir as próximas decisões feitas pelo Fed sobre qualquer possível auxílio.

Renda Brasil pode tirar dinheiro do “andar de cima”, segundo Guedes

O ministro da Economia, afirmou, nesta terça-feira (1), que o governo irá “tirar dinheiro dos mais ricos” para realizar o novo programa nacional de renda mínima, Renda Brasil. A pedido do presidente Jair Bolsonaro, o Renda Brasil está passando por uma série de estudos adicionais, de acordo com o ministro.

A proposta do Renda Brasil era unificar entre 26 e 27 programas sociais. “O presidente entendeu que estávamos tirando dinheiro do abono salarial, mas nós estávamos unificando tudo isso”, disse Guedes se referindo a unificação dos programas sociais. “Nós também vamos tirar dinheiro do andar de cima [mais ricos]”, acrescentou o ministro.

Saiba Mais: Renda Brasil pode tirar dinheiro do “andar de cima”, segundo Guedes

Guedes falou que o governo pretende acabar com a desigualdade social. “Vamos combater a desigualdade”, disse o ministro. “Vamos pegar dinheiro que está sobrando no andar de cima e canalizar no andar de baixo”, acrescentou.

Última cotação do dólar

Na última sessão do mês de agosto, na segunda-feira (31), o dólar encerrou em alta de 1,202%, negociado a R$ 5,48.

Rafaela La Regina

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