Dólar encerra em leve alta de 0,331%, a R$ 5,3081
O dólar encerrou as negociações nessa sexta-feira (4) em uma leve alta de 0,331% , sendo cotado a R$ 5,3081, após a divulgação feita pelo departamento do trabalho norte-americano indicando que o nível de desemprego no país está voltando a reduzir.
O dólar hoje foi influenciado pelas notícias divulgadas nos EUA sobre o aumento da criação de postos de trabalho no mês de agosto, consequentemente reduzindo o nível de desemprego que preocupava as autoridades do país após a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Outras notícias que mexeram com a cotação da moeda americana foram:
- OMS não espera vacinação ampla até meados de 2021
- Coronavoucher: prorrogação deve aumentar déficit primário do Brasil
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Desemprego cai para 8,4% nos EUA
Os EUA criaram 1,371 milhão de postos de trabalho em agosto, demonstrando que o mercado de trabalho da maior economia do mundo permanece em seu ritmo de recuperação em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). As informações foram reveladas pelo Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (4).
Dessa forma, a taxa de desemprego nos EUA caiu de 10,2% em julho para 8,4% no mês passado. A estimativa era por uma queda da taxa menor do que realmente foi verificado, de 9,8%. Além disso, o Departamento também pontuou que os números do mercado de trabalho norte-americano de julho e junho foram revisados, para 1,734 milhão e 4,781 milhões, respectivamente.
Saiba Mais: EUA criam 1,3 milhão de postos de trabalho em agosto; desemprego cai para 8,4%
Essa foi a quarta queda mensal seguida da taxa de desemprego, que atingiu sua máxima de 14,7% em abril, período em que a economia foi mais impactada pela crise. O número de desempregados caiu em 2,8 milhões em agosto, para 13,6 milhões de pessoas.
OMS não espera vacinação ampla até meados de 2021
Segundo Margaret Harris, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), a instituição não espera uma vacinação ampla contra o novo coronavírus (Covid-19) até meados de 2021. A informação foi revelada na manhã desta sexta-feira (4).
A OMS salientou a importância do processo de testagem e verificação da eficação e segurança das vacinas que combatam o coronavírus. Segundo a organização, nenhuma das vacinas que estão sendo desenvolvidas, e que estão em testes avançados, demonstrou, até agora, “sinal claro” de eficácia em um nível mínimo buscado pela OMS, de 50%.
Saiba Mais: Coronavírus: OMS não espera vacinação ampla até meados de 2021
“Realmente não estamos esperando ver uma vacinação ampla até meados do ano que vem”, afirmou Harris durante um briefing da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, na Suíça. “Esta Fase 3 (de testes clínicos) tem que ser mais longa, porque precisamos ver quão realmente protetora a vacina é e também precisamos ver quão segura ela é”, disse a porta-voz. Ela, no entanto, não se referiu a qualquer vacina em desenvolvimento.
Coronavoucher: prorrogação deve aumentar déficit primário do Brasil
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, explicou nesta sexta-feira (4) que a projeção do déficit primário anual do Governo Central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) deve aumentar devido a prorrogação do auxílio emergencial, conhecido como coronavoucher, que ocorrerá até o fim desse ano.
Segundo as atualizações das projeções do Ministério da Economia, o déficit do setor público deve ser de R$ 891 1 bilhões nesse ano, representando 12,4% do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão realizada antes da prorrogação do coronavoucher representava 11,3% do PIB.
Saiba Mais: Coronavoucher: prorrogação deve aumentar déficit primário do Brasil
Para o Governo Central, a estimativa é de déficit de R$ 866,4 bilhões nesse ano, cerca de 12,1% do PIB. Antes, a previsão era de 11% do PIB.
“As estimativas vão e voltam, ainda há muita incerteza, mas aguardamos um número definitivo do auxílio emergencial residual para darmos a máxima transparência com o dado mais recente possível”, declarou Waldery. “Se a estimativa do PIB melhorar, a projeção de déficit diminui”, completou o secretário.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (3), o dólar encerrou em queda de 1,2569%, a R$ 5,29.