Dólar encerra em queda de 2,215%, cotado em R$ 5,2278
O dólar encerrou nessa terça-feira (1) em queda de 2,215%, negociado a R$ 5,2278 na venda.
O dólar hoje abriu em leve queda pela manhã enquanto o mercado estava atento aos dados econômicos da China e a projeção de melhora na economia brasileira pela OCDE.
O índice de gerentes de compras (PMI) da China, voltado para pequenos fabricantes privados, subiu para 54,9 em novembro, de 53,6 em novembro, segundo a empresa de pesquisa Markit.
O indicador atingiu a maior alta da década em novembro, devido a firme demanda dos mercados internos e externo. Esses dados representam que a segunda maior economia do mundo sinaliza uma recuperação robusta no contexto atual de pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nesta terça-feira:
- Pfizer e BioNTech solicitam à UE autorização para uso emergencial de vacina
- Fed: Apesar da vacina contra a covid-19, ainda permanecem incertezas, diz Powell
- OCDE melhora projeção para o PIB do Brasil em 2020, mas piora para 2021
- Última cotação do dólar
Vacina de coronavírus
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech solicitaram à União Europeia, nesta terça-feira, autorização para uso emergencial da vacina experimental que desenvolvem contra o novo coronavírus.
As empresas devem fazer o mesmo a entidades reguladoras de Austrália, Canadá e Japão. O pedido, que vem após a vacina desenvolvido pelas companhias registrar eficácia de 95% na fase três, já foi feito aos Estados Unidos e ao Reino Unido.
“O anúncio de hoje é outro marco importante em nossos esforços para enfrentar esta crise terrível”, diz por meio de nota o CEO da Pfizer, Albert Bourla. “Estamos prontos para enviar as doses da vacina contra a covid-19 assim que as autorizações em potencial nos permitirem”, acrescenta.
Fed demonstra preocupação com economia dos EUA
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, expressou nesta terça-feira preocupação em relação a economia dos EUA, que vem sendo prejudicada pela pandemia do novo coronavírus. Apesar das vacinas contra o vírus estarem dando sinais de desenvolvimento, o dirigente ressaltou a necessidade de mais estímulos fiscais.
Durante audiência no Comitê Bancário do Senado americano, o presidente do Fed declarou que “por enquanto, permanecem desafios e incertezas significativas, incluindo tempo, produção e distribuição e eficácia em diferentes grupos”, apesar das notícias recentes sobre as vacinas serem “muito positivas a médio prazo.
Powell também mencionou a segunda onda da pandemia que afeta outras partes do mundo, ressaltando que o cenário é bastante “desafiador” para os próximos meses.
OCDE melhora projeção para o PIB do Brasil em 2020
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) melhorou nesta terça-feira (1), sua projeção para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020, mas previu que a retomada no ano que vem será menos robusta do que o imaginado há três meses.
Pelos cálculos da entidade que tem sede em Paris, o PIB doméstico terá uma retração de 6,0% este ano, mais suave do que a estimativa de queda de 6,5% apresentada em setembro. Para 2021, a previsão é a de que a atividade brasileira se expanda 2,6%, menos do que a alta de 3,6% prevista em setembro.
As atualizações dos números fazem parte do relatório Economic Outlook preliminar de dezembro, divulgado nesta terça pelo organismo multilateral. A instituição apresentou suas estimativas para a economia global e costuma dar ênfase para os seus membros.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (30), o dólar encerrou em alta de 0,38%, negociado a R$ 5,3462 na venda.