O dólar encerrou nesta terça-feira (25) em queda de 1,194%, negociado a R$ 5,5274 na venda.
O dólar hoje também abriu em queda enquanto o mercado estava de olho nas discussões entre Estados Unidos e China, no âmbito da guerra comercial.
Durante o dia, os investidores ficaram atentos ao comércio global que entrou em colapso no primeiro semestre de 2020, representado a maior queda em duas décadas, já que o bloqueio causado pelo coronavírus (Covid-19) interrompeu o transporte aéreo e marítimo, afetando a demanda por muitos produtos.
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Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa terça-feira:
- BofA indica otimismo com preços das ações no Brasil
- Crise do Covid-19 leva à queda histórica no comércio global
- Investimentos no exterior atingem US$ 529 bilhões em 2019
- Última cotação do dólar
Relatório do BofA influenciou o dólar
Analistas do banco norte-americano Bank of America indicaram nesta segunda-feira (24) que apesar da complicada situação fiscal, os preços das ações no Brasil podem ser favoráveis para investidores.
De acordo com um relatório realizado pelo banco, a situação fiscal do Brasil é considerada como um entrave para a valorização da bolsa de valores de São Paulo (B3). Isso se deve ao fato do país ter a terceira pior configuração em termos econômicos entre os grandes emergentes. Entretanto, as ações brasileiras podem estar melhor posicionadas para uma maior valorização, quando comparadas às concorrentes.
“Apesar da deterioração da situação fiscal, acreditamos que o Brasil está bem posicionado para superar o resto dos mercados emergentes, dado o foco menor em ações de crescimento, valuations não muito esticados, desempenho inferior no ano e crescimento de lucro por ação (EPS). De acordo com as estimativas de consenso, espera-se que a recuperação do EPS no Brasil seja mais íngreme em comparação com a maioria de suas contrapartes dos grandes mercados emergentes”, informaram os analistas.
Comércio global
O comércio global entrou em colapso no primeiro semestre de 2020, representado a maior queda em duas décadas, já que o bloqueio causado pelo coronavírus (Covid-19) interrompeu o transporte aéreo e marítimo, afetando a demanda por muitos produtos. As informações foram divulgadas pelo jornal “The Wall Street Journal” nesta terça-feira.
Nas últimas semanas, surgiram sinais de uma recuperação na transferência internacional de mercadorias. Porém especialistas consultados pelo jornal norte-americano acreditam que as enormes perturbações econômicas e sociais causadas pela pandemia deverão remodelar o comércio global no longo prazo.
O comércio global enfraqueceu antes da crise, principalmente prejudicado por tensões comerciais e novas tarifas entre os EUA e a China. Somando-se a essas interrupções, a pandemia levantou novas questões sobre a resiliência das cadeias de produção que se estendem por todo o mundo e impulsionam um terço do comércio mundial.
Investimentos no exterior
De acordo com as declarações de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), os investimentos no exterior de empresas e pessoas físicas brasileiras atingiram US$ 529,221 bilhões em 2019. A informação foi divulgada nessa terça-feira pelo Banco Central (BC).
O montante que representa os investimentos no exterior de brasileiros, superou US$ 500 bilhões pela primeira vez no ano passado. Além disso, cresceu 7,3% ante 2018, quando os ativos ficaram em US$ 493,176 bilhões.
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, explicou que “é muito comum brasileiros, a partir de um determinado nível de renda, manterem atividades empresariais no exterior ou fazer uma poupança em outras moedas, no caso de pessoas físicas, porque faz parte de sua aposentadoria ou têm planos de se transferir para o exterior”.
Última cotação do dólar
Na sessão da última segunda-feira, o dólar encerrou o pregão em queda de 0,225%, negociado a R$ 5,5942 na venda.