O dólar encerrou nessa quinta-feira (8) em queda de 0,62%, negociado a R$ 5,588 na venda.
O dólar hoje abriu em leve queda, enquanto os mercados internacionais demonstravam estabilidade e otimismo frente à possibilidade de novos estímulos econômicos nos Estados Unidos.
Já no decorrer do dia, os investidores ficaram atentos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que negou os rumores referentes à possibilidade de ocorrer a prorrogação da concessão do auxílio emergencial para o próximo ano.
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa quinta-feira:
- Guedes descarta a possibilidade da prorrogação do coronavoucher para 2021
- Vacina: UE fecha acordo de distribuição com Johnson & Johnson
- Lockdowns influenciam uma recuperação econômica mais rápida, diz FMI
- Última cotação do dólar
Guedes descarta prorrogação do coronavoucher e dólar fecha em queda
O ministro da economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira (7) os rumores referentes à possibilidade de ocorrer a prorrogação da concessão do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, para o próximo ano.
Ao falar sobre o coronavoucher, o ministro declarou que “tem um plano emergencial e o decreto de calamidade que vão até o fim do ano. E no fim de dezembro acabou tudo isso”.
Além disso, Guedes ressaltou que “o ministro da Economia está descredenciando qualquer informação de que vai prorrogar o auxílio”.
Vacina contra Covid-19
A Comissão Europeia fechou um acordo de distribuição com a Johnson & Johnson, nessa quinta-feira, referente ao fornecimento da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), que está sendo desenvolvida pela companhia, para até 400 milhões de pessoas.
Com o acordo, os 27 Estados da União Europeia terão direito a adquirir até 400 milhões de doses da potencial vacina. Contudo, para isso, a agência reguladora de remédios da UE precisa confirmar a segurança e a eficiência do imunizante.
Através de comunicado, a comissão salientou que “o contrato permite aos Estados-membros comprar vacinas para 200 milhões de pessoas. Eles também terão a possibilidade de comprar vacinas para outras 200 milhões de pessoas”.
Lockdowns influenciam uma recuperação econômica mais rápida
O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quinta-feira que a adoção de medidas de isolamento social por países ao redor do mundo na primeira metade de 2020, com a finalidade de conter o avanço do coronavírus (Covid-19), prejudicou essas economias, em um momento de “contração dramática” em escala global. Entretanto, essas medidas podem colaborar com uma recuperação mais rápida e eficaz, relatou o documento.
Segundo o FMI, a análise feita por seus economistas revelou uma relação entre o lockdown imposto pelos governos e uma maior contração econômica. Ou até mesmo em casos de distanciamento social adotadas de maneira voluntária pela população, que também sofreram maiores impactos em suas economias.
“Na realidade, a análise sugere que lockdowns e distanciamento social voluntário tiveram papel quase comparável”, diz o documento do fundo.
Última cotação do dólar
Na última sessão, de quarta-feira (7), o dólar encerrou em alta de 0,5%, negociado a R$ 5,623.