Dólar encerra em queda de 3,304%, cotado em R$ 5,3269

O dólar encerrou nessa terça-feira (26) em queda de 3,304%, negociado a R$ 5,3269 na venda.

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O dólar hoje abriu em queda, enquanto o mercado acompanhava as movimentações sobre a política monetária no Brasil.

Durante o dia, os investidores acompanharam a divulgação da Ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que definiu a permanência da taxa básica de juros (Selic) em 2% ao ano (a.a). Membros do comitê questionam se ainda deve se manter a taxa extremamente baixa. Apesar dos questionamentos, o Copom decidiu manter, neste momento, o grau elevado de estímulo monetário.

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Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado hoje:

  • FMI melhora previsão para crescimento do Brasil em 2021
  • A investidores, Bolsonaro defende teto, agenda de privatizações e reformas
  • Membros do Copom questionam a permanência da Selic em mínima histórica
  • Suécia suspende pagamentos para Pfizer por incertezas sobre doses
  • Última cotação do dólar

Crescimento do Brasil em 2021

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou nesta terça-feira sua previsão para o crescimento da economia do Brasil para 3,6%, ante 2,8% da projeção anterior realizada em outubro.

De acordo com o relatório Panorama Econômico Global do FMI, o crescimento no Brasil de 2022 deve ser de 2,6%, o que representa um aumento de 0,3% em relação ao estudo anterior.

Além disso, a economia mundial tenderá a crescer 5,5% este ano e 4,2% em 2022. A previsão para 2021 foi revisada para cima, com um aumento de 0,3 ponto percentual em relação à anterior, refletindo as expectativas de um fortalecimento na economia ocasionado pela vacinação contra o coronavírus (Covid-19).

Bolsonaro defende agenda de privatizações e reformas

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fez uma defesa nesta terça-feira de temas que têm gerado preocupação de empresários e investidores quanto às ações do governo para a retomada econômica com responsabilidade fiscal, como o respeito ao tetos de gastos (a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação), a agenda de privatizações e o andamento de reformas fiscais.

“No âmbito fiscal, manteremos firme compromisso com a regra do teto de gastos como âncora de sustentabilidade e de credibilidade econômica. Não vamos deixar que medidas temporárias relacionadas com a crise se tornem compromissos permanentes de despesas. Nosso objetivo é passar da recuperação baseada no apoio ao consumo para o dinamismo do setor privado”, afirmou Bolsonaro, em discurso lido, durante evento promovido pelo banco Credit Suisse sobre investimentos na América Latina.

Com a fala, Bolsonaro contrapõe o pânico criado no mercado financeiro na semana passada, quando o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato do Planalto ao comando do Senado, sinalizou em entrevista ao Estadão/Broadcast com uma possível revisão da regra criada no governo do ex-presidente Michel Temer, em 2017, ao dizer que o teto não é “intocado”.

Permanência da Selic em mínima histórica

Membros do Comitê de Política Monetária (Copom) questionam se devem ainda manter a taxa básica de juros (Selic) extremamente baixa. Apesar dos questionamentos, o Copom decidiu manter, neste momento, o grau elevado de estímulo monetário. O comitê divulgou a ata da última reunião do Banco Central (BC), que definiu a permanência da Selic em 2% ao ano (a.a), nesta terça-feira.

Segundo o documento, os questionamentos dos membros do Copom sobre se é adequado a continuidade da taxa Selic em mínima histórica se deve “à normalização do funcionamento da economia observada nos últimos meses”. Esses membros julgam que o comitê deveria considerar o início do ciclo de alta dos juros, reduzindo o grau “extraordinário” dos estímulos monetários.

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No entanto, a conclusão do Copom foi que apesar de alguma normalização no funcionamento da economia, o ambiente de incerteza quanto à dinâmica prospectiva das principais variáveis econômicas “permanece acima do usual”. Mas alerta para as próximas divulgações, que serão “muito informativas”.

Suécia suspende pagamentos para Pfizer

A Agência de Saúde da Suécia interrompeu os pagamentos da vacina da Pfizer (NYSE: PFE) contra a covid-19. As autoridades procuram esclarecimento sobre a quantidade de doses disponíveis em cada frasco.

A Pfizer, que elabora a vacina juntamente com a farmacêutica alemã BioNtech, havia informado que cada frasco tinha cinco doses. No entanto, o jornal sueco ‘Dagens Nyheter’ informou que a farmacêutica cobrou por seis doses em cada frasco.

“Isso é inaceitável. Se um país tem a possibilidade de receber só cinco doses, ele recebeu menos dose pelo mesmo preço”, disse o coordenador da companha de vacinação, Richard Bergström, ao jornal DN.

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira (22), o dólar encerrou em alta de 2,142%, negociado a R$ 5,479.

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Laura Moutinho

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