O dólar hoje fechou a sessão em alta de 2,76%, negociado a R$5,3767, sendo influenciado principalmente pelos anúncios sobre vacinas, que dominaram esta sexta-feira (18), e pela guerra comercial que segue entre EUA e China.
A informação de que o Presidente Donald Trump deseja retirar o Tik Tok e o WeChat das lojas de aplicativos nos Estados Unidos interferiram no mercado do dólar hoje. Entretanto, o desenvolvimento da vacina contra o coronavírus também influenciou nas negociações no pregão.
Com isso, veja quais foram as notícias no Brasil e no mundo que mexeram com o dólar nesta quinta:
- Trump deseja banir TikTok e WeChat de lojas de apps dos EUA neste domingo
- BioNTech compra laboratório da Novartis para elevar produção de vacina
- Vacina da Moderna: farmacêutica prevê 20 mi de doses em 2020
- Pfizer recebe autorização para ampliar estudos da vacina no Brasil
Trump deseja banir TikTok e WeChat de lojas de apps dos EUA neste domingo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou ordens executivas que exigem que o TikTok e o WeChat, aplicativo de mensagens chinês, sejam retirados das lojas de apps dos Estados Unidos a partir do próximo domingo (20). As informações foram divulgadas pelo jornal “Financial Times” que ouviu fontes a par do assunto.
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De acordo com as fontes, o WeChat, já instalado, se tornará inutilizável, porque as atualizações de softwares deixariam de ser oferecidas pela Apple e Google. Por sua vez, a experiência de usuário do TikTok será desagradável ao longo dos próximos meses.
BioNTech compra laboratório da Novartis para elevar produção de vacina
A alemã BioNTech, que produz uma potencial vacina contra o novo coronavírus (covid-19) com a companhia americana Pfizer, disse em comunicado na última quinta-feira (17) que assinou a compra de um laboratório da Novartis, empresa do ramo farmacêutico. A aquisição, segundo a BioNTech, servirá para a companhia de biotecnologia ampliar a produção de vacina para um total de 750 milhões de doses ao ano.
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A empresa alemã não divulgou os valores da compra, mas disse que a transação para assumir a instalação na cidade de Marburgo, Alemanha, deve ser concluída no quarto trimestre de 2020. “Esta aquisição reflete o compromisso da BioNTech em expandir significativamente sua capacidade de fabricação a fim de fornecer uma potencial vacina em todo o mundo mediante autorização ou aprovação”, disse o diretor financeiro e diretor de operações da empresa, Sierk Poetting.
Vacina da Moderna: farmacêutica prevê 20 mi de doses em 2020
A vacina da Moderna contra o novo coronavírus (Covid-19) tem previsão de ser produzida até o final do ano em aproximadamente 20 milhões de doses. A informação foi divulgada pela farmacêutica nesta sexta-feira (18).
Enquanto para o ano que vem, as previsões são de que sejam produzidas entre 500 milhões a 1 bilhão de doses da vacina da Moderna, a mRNA-1273.
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O estudo de Fase 3 da farmacêutica já teve mais de 25 mil inscritos até o momento e deve ser iniciado entre os primeiros meses de 2021, com 30 mil voluntários.
Pfizer recebe autorização para ampliar estudos da vacina no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta sexta-feira (18) que concedeu autorização à farmacêutica americana Pfizer e à sua parceira alemã BioNTech para dobrar o número de voluntários de sua vacina contra o coronavírus no Brasil.
Com isso, o número de participantes dos testes do potencial imunizante da Pfizer sairá de 1 mil para 2 mil no País. Até o momento, os estudos da vacina da empresa acontecem nas capitais dos estados da Bahia e de São Paulo. As regiões de avaliação continuam as mesmas, apesar do aumento do total de voluntários.
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Além da ampliação da base de participantes, a autoridade reguladora também autorizou o corte na faixa etária para viabilização, antes fixado no patamar mínimo de 18 anos. Com a mudança, pessoas mais jovens, a partir de 16 anos, poderão participar dos estudos. As “solicitações para a ampliação do número de voluntários, entre outras alterações, são comuns em testes clínicos”, comunicou a Anvisa.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (17), o dólar encerrou em queda de 0,166%, sendo negociado a R$ 5,2319.