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Dólar encerra em alta de 1,40%, cotado em R$ 5,3092

O dólar hoje ampliou os ganhos após avançar 0,43% no dia anterior

O dólar hoje ampliou os ganhos após avançar 0,43% no dia anterior

O dólar encerrou nesta segunda-feira (20) em alta de 1,40%, negociado a R$ 5,3092 na venda, com o novo pacote de estímulos de US$ 400 bilhões preparado pelos EUA, no radar.

Além disso, o petróleo atingiu cotação negativa pela primeira vez na história, por causa da queda de 30% da demanda devido a pandemia de coronavírus.

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Confira as notícias que movimentaram o mercado nessa segunda-feira:

Coronavírus reduz atividade global a pior nível desde crise de 1929, segundo FMI

De acordo com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) fará com que a atividade econômica global decline ao menor nível desde a Grande Depressão, gerada pela crise de 1929. A declaração foi realizada nesta segunda-feira, por meio de um comunicado.

A dirigente da entidade relembra que “tem dito já há algum tempo que esta é uma crise como nenhuma outra”. Segundo ela, devido ao coronavírus, o FMI estima que cerca de 170 países vão reduzir sua renda per capita. “Apenas alguns meses atrás nossas projeções mostravam 160 economias com um crescimento na renda per capita”, disse.

Georgieva reitera que a situação causada pela pandemia é muito mais complexa em relação às outras crises, uma vez que lida com saúde e economia diretamente interligadas. Ela, disse que o nível de incertezas sobre o futuro ainda é alto. “Há mais incertezas na medida em que nós aprendemos gradualmente como enfrentar o novo vírus, tornar a contenção mais efetiva e restaurar as nossas economias”, afirma.

Saiba mais: Coronavírus reduz atividade global a pior nível desde crise de 1929, diz FMI

A diretora disse que 103 países já solicitaram pacotes de financiamento e auxílio econômico. Desses, aproximadamente metade serão atendidos até o final deste mês. Além disso, o FMI também aprovou alívio do serviço da dívida para os 29 países mais pobres que fazem parte do fundo, sendo que 23 estão no continente africano.

Coronavírus: EUA prepara novo pacote de estímulos de US$ 400 bi

O Congresso norte-americano prepara mais um pacote de estímulos à economia na ordem de US$ 400 bilhões (R$ 2,11 trilhões), em prol do combate ao novo coronavírus. Na noite do último domingo (19), o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Seteven Mnuchin, disse esperar que o acorde seja fechado ainda nesta segunda-feira.

Em março, já havia sido aprovado um pacote de US$ 2 trilhões (R$ 10,60 trilhões) para enfrentamento do coronavírus. Entre as principais medidas, o plano estímulos previu empréstimos a estados, um programa de ajuda para empresas, além de remuneração direta para os cidadãos norte-americanos.

Coronavírus: EUA prepara novo pacote de estímulos de US$ 400 bi

Agora, os congressistas procuram quebrar o entrave entre republicanos e democratas acerca da destinação dos recursos. Enquanto os parlamentares do mesmo partido do presidente Donald Trump tentaram aprovar US$ 250 bilhões para um programa de empréstimos a pequenas empresas afetadas pelo coronavírus, os opositores gostariam que hospitais e estados fossem beneficiados pelo pacote.

O rascunho do pacote estima a injeção de US$ 310 bilhões para o programa de crédito emergencial a pequenas empresas. Na última semana, os US$ 350 bilhões inicialmente separados para o mesmo destino, foram esgotados.

Petróleo chega a cotação negativa pela primeira vez na história

O preço do petróleo nos Estados Unidos chegou ao nível negativo nesta segunda-feira (20). A cotação do West Texas Intermediate (WTI),o petróleo bruto de referência para o mercado norte-americano, caiu para o menor nível da história.

A cotação do petróleo nos contratos futuros com vencimento em maio chegou a despencar mais de 30% na noite deste domingo, continuou perdendo mais de 90% ao longo do dia, chegando abaixo de US$ 2 por barril, e as 15h30 horário de Brasília alcançou um preço negativo de -US$ 1,59 a unidade com uma queda de 108,70%.

A recessão global causada pela pandemia de coronavírus (covid-19) e o consequente colapso da demanda de energia, junto com a “guerra petrolífera” entre os países produtores e a saturação de reservas estratégicas, agora próximas aos seus limites fisiológicos, provocaram uma tempestade perfeita na curva dos preços.

O preço negativo do barril de petróleo significa que os produtores estão pagando para que a commodity permaneça estocada, considerando a falta de espaço nos depósitos.

Leia mais: Petróleo chega a cotação negativa pela primeira vez na história

As perdas para os contratos futuros para junho foram mais contidas do que para maio. Os contratos do WTI para junho caíram 10,95%, cotados a US$ 22,29 por barril. A diferença está no fato de que o contato futuro para maio vence amanhã, e por isso não reflete mais o valor esperado do petróleo bruto mas representa mais a cotação atual, fortemente influenciada pelo coronavírus.

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira, o dólar encerrou em queda de 0,392%, cotado a R$ 5,2359 na venda.

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