Dólar encerra em alta de 1,25%, cotado em R$ 5,682
O dólar encerrou nessa terça-feira (27) em alta de 1,25%, negociado a R$ 5,682 na venda.
O dólar hoje abriu em leve alta enquanto o mercado acompanhava o avanço do novo coronavírus (covid-19) na Europa e o pacote de estímulos dos Estados Unidos.
Já durante o dia, seguiu no radar dos investidores a Dívida Pública Federal (DPF), que registrou um crescimento de 2,59% em setembro deste ano ante o mês de agosto, para R$ 4,527 trilhões.
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa terça-feira:
- EUA: Trump diz que pacote de alívio deve ocorrer após eleição
- Dívida pública federal sobe 2,59% em setembro e chega a R$ 4,527 tri
- Copom deve manter Selic a 2%, mas risco fiscal acende alerta
- Última cotação do dólar
Pacote de alívio segue no radar e puxa o dólar
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, nessa terça-feira, que após as eleições em 3 de novembro, é provável que haja um novo pacote de estímulo ao coronavírus.
De acordo afirmou o presidente dos EUA “após a eleição, teremos o melhor pacote de estímulo que você já viu”.
Além disso, na ocasião, o mandatário atribuiu a culpa pelo atraso do pacote de gastos federais a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.
Dívida pública federal chega a R$ 4,527 tri
O Tesouro Nacional informou nesta terça-feira que a Dívida Pública Federal (DPF), que inclui débitos do governo no Brasil e no exterior, registrou um crescimento de 2,59% em setembro deste ano ante o mês de agosto, para R$ 4,527 trilhões.
A dívida pública é emitida pelo Tesouro a fim de custear o déficit orçamentário do governo federal para, com isso, quitar despesas superiores a arrecadação com impostos e tributos. Em agosto, a dívida pública federal subiu 1,56% em agosto, somando R$ 4,412 trilhões.
De acordo com o Tesouro, o avanço da dívida em setembro se deve por conta da alta nas emissões de títulos públicos, que corresponderam a R$ 155,27 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 74,57 bilhões no período. A emissão líquida, que se refere ao volume acima dos resgates, cresceu para R$ 80,7 bilhões no mês passado. Ao mesmo tempo, as despesas com juros somaram R$ 33,69 bilhões.
Copom deve manter Selic a 2%
Começa hoje e segue até amanhã (28) a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil para definir a política monetária. A expectativa que predomina no mercado é de que a taxa básica de juros (Selic) será mantida em 2% ao ano, nível mais baixo da história.
Esta é a visão das seguintes fontes consultadas pelo Suno Notícias: Goldman Sachs, Credit Suisse, JPMorgan, BTG Pactual, Itaú Unibanco e Santander.
Por enquanto, os especialistas avaliam que o risco de inflação no longo prazo não é o suficiente para justificar uma alta na taxa de juros. O que mais chama atenção dos bancos neste momento são os temores em relação à deterioração fiscal do país, o que deve levar o Copom a aumentar seu alerta sobre riscos, podendo impactar os juros mais adiante.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (26), o dólar encerrou o pregão em queda de 0,27%, negociado a R$ 5,612.