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Dólar encerra em alta de 0,69%, cotado em R$ 4,8885

O dólar hoje fechou em alta com as preocupações com a pandemia ao redor do mundo

O dólar hoje fechou em alta com as preocupações com a pandemia ao redor do mundo

O dólar encerrou nesta terça-feira (9) em alta de 0,69%, negociado a R$ 4,8885 na venda.

Pela manhã o dólar também abria em alta, com os investidores de olho no PIB da zona do Euro que teve um tombo menor do que o estimado na primeira leitura feita pela Eurostat para o primeiro trimestre deste ano.

Além disso, ficou no radar dos investidores durante o dia, a declaração do diretor de Política Econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk. Ele informou que a política monetária não será influenciada por movimentos de curto prazo.

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Confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa terça-feira:

PIB da zona do euro

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro teve um tombo menor do que o estimado na primeira leitura feita pela Eurostat para o primeiro trimestre deste ano. A economia do bloco encolheu 3,6% nos primeiros três meses de 2020, de acordo com a revisão publicada nesta terça-feira.

Saiba mais: PIB da zona do euro tomba 3,6% no 1T20, aponta revisão da Eurostat

Na primeira publicação feita pela agência de estatísticas da União Europeia, o PIB teria sofrido uma retração de 3,8% na comparação com o último trimestre de 2019. Ante o mesmo período do ano passado, a queda teria sido de 3,2%. Esta pesquisa foi divulgada em maio.

Banco Central

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk, informou nesta terça-feira que a política monetária não será influenciada por movimentos de curto prazo. O comentário foi feito em meio a uma alta nos mercados acionários ao redor do mundo.

Em uma live promovida pelo banco Credit Suisse, Kanczuk alertou que ainda não existem dados sólidos que sustentem o otimismo registrado nas últimas três semanas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). No entanto, reconheceu que a criação de trabalhos e a diminuição na taxa de desemprego nos Estados Unidos surpreenderam positivamente a todos.

Saiba mais: Banco Central não se guiará por movimentos de curto prazo, diz Kanczuk

Segundo o diretor do BC, a autoridade monetária não será influenciada pelos momentos de alta dos índices acionários e tampouco pelos de queda. “É suavizar essas coisas e tentar misturar esses dados de mercado com dados sólidos econômicos, de crescimento, de dívida“, afirmou.

Coronavoucher

O presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta terça-feira, que o Governo Federal estuda a extensão do coronavoucher, como ficou conhecido o auxílio emergencial a trabalhadores informais e mulheres chefes de família em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No entanto, segundo ele, isso “tem limite”.

“A ideia da equipe econômica e minha também são de duas parcelas de R$ 300. Tem parlamentar que quer R$ 600. Se tirar dos salários dos parlamentares tudo bem, por mim eu pago até R$ 1.000”, afirmou o mandatário. A intenção do Ministério da Economia é, em menor medida, ampliar o coronavoucher e contribuir com a retomada da economia.

Saiba mais: Coronavoucher: Bolsonaro diz que auxílio ‘tem limite’

Entretanto, Bolsonaro disse, na saída do Palácio da Alvorada, que “não podemos deixar esse pessoal sem emprego e sem auxílio. Agora, esse auxílio tem limite”. “Não tem possibilidade de a nossa dívida continuar crescendo dessa maneira”, salientou.

Contudo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou, na manhã desta terça-feira, que o coronavoucher, será prorrogado. Embora os valores não tenham sido esclarecidos, o ministro adiantou que a extensão será de dois meses.

Saiba mais: Coronavoucher: Guedes confirma extensão do auxílio emergencial

“O presidente já lançou e comunicou isso: que, por dois meses, nós vamos estender o auxílio emergencial”, afirmou Guedes durante reunião ministerial coordenada pelo presidente Jair Bolsonaro. Nesta manhã, o mandatário havia dito que a equipe econômica estava estudando o assunto, mas que o coronavoucher “tem limite”.

Além disso, A Caixa Econômica Federal informou, que de acordo com o calendário divulgado pelo Governo Federal, o banco liberou nesta terça-feira as opções de transferência e saque do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) para os 2,6 milhões beneficiários que nasceram em setembro.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira, o dólar encerrou em queda de 2,66%, negociado a R$ 4,855.

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