O dólar encerrou nesta terça-feira (6) em alta de 0,52% a R$5,5950 em sua venda.
Com as bolsas mundiais em queda e a reaproximação de Rodrigo Maia e Paulo Guedes, o dólar abriu em leve queda nesta manhã.
Por volta das 9h20, o dólar registrava queda de 0,47%, sendo negociado a R$ 5,53. O mercado mundial acompanhava o tratamento do presidente da principal economia do mundo, Donald Trump, e a reaproximação da Câmara e o Ministério da Economia.
De maneira oposta, por volta das 15h40, a moeda norte americana reverteu para uma leve alta de 0,05% negociada a R$ 5,569.
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nesta terça-feira:
- Brasil precisa de reformas e acordo com União Europeia, diz FMI
- Depósitos na poupança superam saques em R$ 13,2 bi em setembro, diz BC
- Fed: Powell defende mais apoio fiscal, ante retomada ‘incompleta’
FMI fala sobre economia brasileira:
O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou, nesta terça-feira (6), que, além de haver a necessidade no Brasil de “um novo impulso para aprovar a legislação sobre a ampla reforma tributária“, também é importante finalizar os acordos comerciais com a União Europeia e outros parceiros, concluir a adesão ao Acordo de Compras Governamentais da Organização Mundial de Comércio (OMC) e acelerar o ritmo das novas concessões e privatizações, para viabilizar ganhos de produtividade à economia.
A avaliação foi feita pelo corpo técnico do FMI ao final da missão do artigo IV de 2020 sobre o Brasil. “O novo marco legal de saneamento básico, sancionado recentemente, é um avanço muito positivo, que deve propiciar uma série de projetos e investimentos críticos em infraestruturas daqui para a frente”, destacou o Fundo.
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Segundo o FMI, as autoridades no Brasil “devem continuar a priorizar a luta contra a corrupção e a lavagem de dinheiro e impedir retrocessos jurídicos e institucionais”. Para o Fundo, garantir a independência das “autoridades competentes” para investigar e instaurar processos por crimes financeiros e de corrupção, sem influência indevida, “é um elemento fundamental das normas internacionais e de qualquer arcabouço eficaz de prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo”.
Banco Central (BC) fala sobre depósitos na poupança:
O Banco Central (BC) anunciou nesta terça-feira (6) que os depósitos na caderneta de poupança excederam os saques em R$ 13,228 bilhões no mês de setembro deste ano.
Segundo o BC, o resultado foi o melhor para o período desde o início da série histórica do Banco Central, no ano de 1995. Além disso, foi o sétimo mês seguido em que a poupança registrou mais depósitos do que saques.
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Desde o momento em que o governo começou a pagar o auxílio emergencial (coronavoucher), em abril deste ano, a poupança tem atingido recordes de captação, em função, principalmente, dos benefícios, que estão sendo pagos em contas poupança.
Federal Reserve (Fed):
O presidente doFederal Reserve (Fed), Jerome Powell, ressaltou novamente nesta terça-feira (6), durante evento virtual da National Association for Business Economics (NABE), a importância de mais medidas de estímulo fiscal nos Estados Unidos, com a finalidade de apoiar a recuperação econômica do país.
O presidente do Fed destacou a importância desse dinheiro para apoiar o quadro, ainda de recuperação incompleta e de riscos com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), além de informar que o BC do país seguirá apoiando o quadro na frente da política monetária, sem pressa em elevar os juros ou mesmo em recuar nos instrumentos emergenciais de apoio atualmente em vigor.
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Powell informou que o auxílio fiscal “substancial” já utilizado “tem sido crucial” para apoiar os americanos. Como aparentemente muitos no país sofrerão com “períodos prolongados de desemprego“, faz sentido lançar mão de mais medidas fiscais, argumentou.
Última cotação do dólar
Na sessão da última segunda-feira (5), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,76%, negociado a R$ 5,566 na venda.