O dólar encerrou nessa sexta-feira (11) em alta de 0,246%, negociado a R$ 5,3331 na venda.
O dólar hoje abriu em queda, enquanto o mercado acompanhava o desdobramento do Brexit, após a União Europeia ameaçar o Reino Unido com uma ação legal, caso ignorem partes do acordo. Apesar disso, a moeda norte-americana anotou, no acumulado da semana, uma alta de 0,6110%
Já no decorrer do dia, os investidores ficaram atentos a prévia do Bank of America (BofA) para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2020.
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa sexta-feira:
- PIB: BofA diminui previsão para queda do indicador, de 5,7% para 4,9%
- EUA: Casa Branca diz que novos estímulos não resolverão crise do país
- Brasil pode aderir a programa internacional de acesso à vacina contra o coronavírus
- Última cotação do dólar
BofA diminui previsão para queda do PIB
O Bank of America (BofA) diminuiu sua prévia para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2020. Assim, a projeção, que anteriormente era de uma queda de 5,7%, foi para um recuo de 4,9%. A nova previsão está ligada aos dados positivos da indústria e do varejo em julho. Além disso, há também outros indicadores econômicos que demonstram que a economia permanece se recuperando.
De acordo com os especialistas responsáveis pelo relatório do BofA, os indicadores de confiança de agosto apontam que a continuidade de recuperação econômica se manteve em julho. O indicador do banco que acompanha a atividade econômica brasileira mostra que poderá haver uma queda do PIB de quase 1% no terceiro trimestre, na comparação ano a ano, após uma forte queda de 11,4% no segundo trimestre.
A nova estimativa para 2020, de uma queda de 4,9% do PIB, revela que haverá uma desaceleração da atividade econômica no quarto trimestre. Isso porque o governo poderá começar a reduzir alguns estímulos fiscais dados e o desemprego poderá ter uma nova alta, segundo o banco.
Casa Branca diz que novos estímulos não resolverão crise do país
O diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, declarou nessa sexta-feira sua opinião sobre os estímulos fiscais fornecidos pelo governo dos EUA durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Segundo o assessor, a política de estímulos não irá resolver a crise econômica do país, entretanto a aprovação de uma legislação poderia acelerar a sua recuperação.
Kudlow ressaltou a importância dos estímulos fiscais para pequenas empresas e escolas, criticando os democratas do Senado dos EUA que rejeitaram a proposta republicana na última quinta-feira (10).
“Não entendo a lógica por trás de não aprová-la”, disse o diretor.
Notícias sobre vacina contra o coronavírus influenciam dólar
O Ministério da Saúde informou, na última quinta-feira (10), que o Brasil estuda participar do programa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê o acesso à vacina que combata o novo coronavírus (Covid-19). A informação foi revelada pelo ministro interino da pasta, Eduardo Pazuello.
“Caso optemos pela adesão, o Brasil poderá ser o maior contribuinte. Gostaria de concluir colocando à disposição de todos a robusta capacidade de produção de vacina e experiência do Brasil em oferecer acesso universal a serviços de saúde, incluindo vacinação a toda a população brasileira”, afirmou Pazuello, em videoconferência do Conselho de Governança do Access to Covid-19 Tools (ACT).
O ACT é um grupo que reúne diversos países com o objetivo de acelerar o fim da pandemia. Isso é estimulado através do desenvolvimento de testes, tratamentos e vacinas. O evento da última quinta-feira (10) foi a primeira reunião do Conselho, composto de 28 países, liderado pela OMS e pela Comissão Europeia.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (10), o dólar encerrou em alta de 0,37%, negociado a R$ 5,32.