O dólar encerrou nessa segunda-feira (14) em alta de 1,52%, negociado a R$ 5,1228 na venda.
O dólar hoje abriu em leve queda, enquanto o mercado seguia atento à vacinação nos Estados Unidos. O País iniciou hoje a vacinação contra o novo coronavírus (covid-19) com o imunizante desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
As primeiras doses da vacina, segundo o general do Exército dos EUA, Gustave Perna, seriam entregues a 145 localidades. As demais 636 localidades receberão as doses na terça (15) e na quarta (16).
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nesta segunda-feira:
- Boletim Focus: Projeção para PIB passa de queda de 4,40% para 4,41%
- IBC-Br, prévia do PIB, sobe 0,86% em outubro ante setembro, aponta BC
- Google: instabilidade foi provocada por queda no sistema de autenticação
- Para S&P, América Latina pode ter recuperação econômica mais lenta nos emergentes
- Última Cotação do dólar
Boletim Focus
O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, voltou a elevar a expectativa de piora para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. De acordo com a publicação do Banco Central (BC), os especialistas do mercado esperam que o PIB de 2020 seja de -4,41%. Na semana passada a previsão era de -4,40% e nas últimas quatro semanas, os especialistas do mercado esperavam uma queda de -4,66%.
Vale lembrar que, em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), em junho, os especialistas esperavam por uma contração de 6,28% na economia brasileira, algo sem precedentes na história.
No segundo trimestre deste ano, a economia foi contraída 9,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o terceiro trimestre o PIB do Brasil cresceu 7,7%. Para o ano que vem, a previsão do BC é de um crescimento de 3,50%. Por mais de cinco meses consecutivos, essa estimativa foi de um avanço de 3,31%.
IBC-Br também movimentou o dólar hoje
O Banco Central informou nesta segunda-feira que seu Índice de Atividade (IBC-Br), prévia do PIB, subiu 0,86% em outubro ante setembro, na série já livre de influências sazonais. Em setembro, o avanço havia sido de 1,68% (dado revisado).
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril. Nos últimos meses, porém, o IBC-Br demonstrou reação.
De setembro para outubro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 135,59 pontos para 136,75 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde fevereiro deste ano (140,07 pontos).
Google fora do ar
Após usuários reportarem problemas técnicos para acessar seus serviços nesta segunda-feira, o Google informou que a causa para a instabilidade foi uma queda em seu sistema de autenticação.
Os sistemas da companhia apresentaram problemas no acesso de serviços como o Gmail, YouTube, o Classroom e o Google Drive. Reclamações de problemas para utilizar as ferramentas foram apresentadas em diversos países, inclusive no Brasil.
Em nota enviada ao SUNO Notícias, o Google comunicou que a queda em seus sistemas ocorreu em razão de um “problema de gestão interna da cota de armazenamento”. “Os serviços que requerem login de usuários apresentaram altas taxas de erro durante esse período”, explicou a empresa.
Recuperação econômica da América Latina
A diretora gerente da S&P Global, Lisa Schineller, afirmou nesta segunda-feira, que a América Latina pode ser a região com recuperação econômica mais lenta, uma vez que foi um dos locais mais afetados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
De acordo com Schineller, uma dúvida que sera levada para o ano que vem é se a pandemia exacerbou as fraquezas econômicas dos países da América Latina. A diretora da S&P ainda apontou que a região ficou com um terço das mudanças negativas nos ratings na pandemia.
Na comparação entre nações emergentes e desenvolvidos, a maioria das ações negativas nos ratings se concentrou nos países emergentes.
Última cotação do dólar
O dólar encerrou a sessão da última sexta-feira (11) em leve alta de 0,163%, cotado a R$ 5,0461.