O dólar encerrou nesta sexta-feira (8) em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,417 em sua venda.
A moeda norte-americana iniciou esta manhã em queda, com o mercado acompanhando as movimentações internas para o início da vacinação. Por volta das 10h15, o dólar caía 0,628%, negociado a R$ 5,3641.
Os brasileiros estão atentos aos processos de vacinação no País. Na última quinta-feira (7), o Instituto Butantan informou que a vacina Coronavac protege 78% das pessoas que a tomam contra a covid-19.
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nesta sexta-feira:
- Fiocruz solicita uso emergencial da vacina de Oxford à Anvisa
- Butantan protocola pedido de uso emergencial da Coronavac à Anvisa
- Fed não irá elevar os juros de modo preventivo, segundo Clarida
- Presidente do BC da China diz que manterá yuan em faixa ‘razoável e equilibrada’
Fiocruz
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (8) o pedido de autorização do uso emergencial da vacina de Oxford pela Fundação Oswaldo Cruz. A Fiocruz conduz os estudos do imunizante desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca no Brasil.
Segundo a Anvisa, o pedido da Fiocruz é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas que devem ser importadas do laboratório Serum, sediado na Índia. O laboratório é um dos fabricantes da vacina da AstraZeneca.
Butantan
O Instituto Butantan entregou na manhã desta sexta-feira (8) o pedido de uso emergencial da vacina Coronavac à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência tem prazo máximo de dez dias para decidir se autoriza o uso do imunizante.
A Anvisa informou que já iniciou a triagem do documentos presentes na solicitação do Instituto Butantan e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer da Coronavac.
“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, informou a agência.
Fed
O Vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Richard Clarida, informou que a autoridade monetária norte-americana ‘não irá elevar os juros de modo preventivo”, alinhado com as novas diretrizes para a política monetária do banco central dos EUA. A afirmação aconteceu nesta sexta-feira (8), durante um evento virtual.
Na ocasião, o vice-presidente do Fed sinalizou que não tem pressa para apertar a política monetária do País, ao passo que reforçou o comprometimento em apoiar o quadro, frente aos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Quando questionado sobre a fraqueza recente do dólar, Clarida apontou que isso não o preocupa.
Banco Central Chinês
O presidente do Banco do Povo da China (PBoc, na sigla em inglês), Yi Gang, declarou nesta sexta-feira (8) que a instituição pretende manter o yuan em uma faixa “razoável e equilibrada”.
De acordo com o mandatário, “A flexibilidade da taxa de câmbio será melhorada, o que servirá melhor como um estabilizador automático para a macroeconomia e o balanço de pagamentos, e aumentará a autonomia da política monetária“, explicou em evento na China.
Além disso, o líder do BC chinês acrescentou que, em 2020, o banco injetou 1.5 trilhão de yuans à economia real. Enquanto o objetivo da instituição é continuar auxiliando famílias e empresas em meio ao processo de recuperação da crise provocada pelo coronavírus (covid-19). “A política monetária em 2021 deve ser estável”, concluiu.
Última cotação do dólar
No último pregão, quinta-feira (7), o dólar encerrou em alta de 1,822%, negociado a R$ 5,399.