O dólar encerrou nessa sexta-feira (15) em alta de 1,814%, negociado a R$ 5,3042 na venda. No acumulado da semana a moeda norte-americana apresentou queda de 2,172%
O dólar hoje também abriu em alta, enquanto o mercado ficava atento ao pacote de estímulos dos Estados Unidos.
O presidente eleito Joe Biden confirmou um novo pacote de estímulos monetários que deve ser levado ao Congresso. O democrata pede US$ 1,9 trilhão em dinheiro novo para sustentar a economia.
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nesta sexta-feira:
- Nos EUA, vendas no varejo caem 0,7% em dezembro ante novembro
- Joe Biden vai propor pacote de alívio de US$ 1,9 tri
- Pfizer diz que reduzirá ritmo de fornecimento de vacinas à Europa
- Última cotação do dólar
Vendas no varejo nos EUA
As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram 0,7% em dezembro ante novembro, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta sexta-feira, pelo Departamento do Comércio norte-americano.
A queda foi maior que a estimada por analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam recuo de 0,1% nas vendas do mês passado. Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista norte-americano caíram 1,4% na comparação mensal de dezembro.
Os dados de novembro ante outubro foram revisados, para queda de 1,4% nas vendas totais.
Biden vai propor pacote de alívio
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, deve propor ao Congresso norte-americano uma nova rodada de estímulos à economia em breve. Segundo a imprensa norte-americana, o pacote tem a forma de US$ 1,9 trilhões (cerca de R$ 9,899 trilhões) em alívio para combater a desaceleração econômica e a crise de covid-19.
Biden anunciou um projeto abrangente que incluirá mais de US$ 400 bilhões para atenuar os efeitos da pandemia, contemplando a aceleração da vacinação no Estados Unidos e a reabertura segura das escolas. Outros US$ 350 bilhões serão destinados para apoiar governos estaduais e distritais.
Além disso, o pacote de alívio ainda oferecerá mais recursos a famílias e trabalhadores, incluindo US$ 1.400 em pagamentos diretos, benefícios a desempregados, licenças pagas e subsídios para a saúde infantil.
Pfizer diz que reduzirá ritmo de fornecimento de vacinas à Europa
A farmacêutica norte-americana Pfizer (NYSE: PFE) anunciou nesta sexta-feira que vai diminuir temporariamente, a partir da semana que vem, o fornecimento de sua vacina para a covid-19 a países da Europa, segundo comunicado divulgado no site do Instituto de Saúde Pública da Noruega.
De acordo com o diretor do Controle e Prevenção de Infecções norueguês, Geir Bukholm, a redução significará 7.800 doses a menos do que o previsto anteriormente para o país nas próximas três semanas. A Pfizer não especificou até quando a decisão vai durar.
Segundo o comunicado do Instituto, a redução ocorre por conta de uma “reorganização” ligada ao aumento da capacidade produtiva da Pfizer.
Última cotação do dólar
Na última sessão, o dólar encerrou o pregão em queda de 1,9%, negociado a R$ 5,21.