Dólar encerra em alta de 0,79%, cotado em R$ 4,09
O dólar encerrou, nesta sexta-feira (20), em alta de 0,79%, a R$ 4,0949 na venda. Durante o intraday, a cotação mínima da moeda norte-americana foi de R$ 4,0610, por volta das 9h40. A máxima foi de 4,0977, às 16h40.
O mercado segue acompanhando os desdobramentos sobre a assinatura do acordo comercial entre Estados Unidos e China. Além disso, as seguintes notícias contribuíram para a alta do dólar nesta sexta-feira:
- Dívida pública cresce 2% em novembro;
- Brexit é aprovado pelo Parlamento britânico;
- IPCA-15 cresce 1,05% em dezembro.
Acordo comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que conversou com o presidente da China, Xi Jinping, sobre um acordo para terminar com a guerra comercial entre os dois países.
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De acordo com Trump, a conversa com o Xi Jinping sobre o acordo comercial foi positiva. O presidente norte-americano salientou ainda que a China já começou importar produtos agrícolas dos EUA em grande escala.
“Tive uma conversa muito boa com o presidente Xi, da China, sobre nosso gigantesco acordo comercial. A China já iniciou compras em larga escala de produtos agrícolas e mais. A assinatura formal está sendo organizada”, escreveu o mandatário no Twitter.
Dívida pública em novembro
O Tesouro Nacional informou, nesta sexta-feira (20), que a dívida pública federal cresceu 2% em novembro em comparação ao mês anterior. O valor da dívida é de R$ 4,205 trilhões.
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O montante está dentro das metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2019. Segundo o PAF, a dívida pública neste ano deve variar entre R$ 4,1 trilhões a R$ 4,3 trilhões.
O Tesouro informou que a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) aumentou 1,71% em novembro ante outubro e chegou a R$ 4,034 trilhões. De acordo com a equipe econômica, a alta é reflexo de uma emissão líquida de R$ 41,81 bilhões e uma apropriação positiva de juros de R$ 25,96 bilhões.
Brexit é aprovado
O Parlamento britânico aprovou o acordo que regula os termos da saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A saída aumenta às incertezas econômicas no cenário externo.
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O acordo do Brexit foi aprovado por 358 votos dos parlamentares, enquanto 234 foram contrários. A expectativa é a de que a desfiliação do país do bloco europeu aconteça até o dia 31 de janeiro.
A proposta elaborada pelo premiê britânico, Boris Johnson, agora seguirá para a próxima etapa, a fase de comitês, na qual poderá receber emendas antes da aprovação definitiva, no início do ano que vem.
IPCA-15 cresce 1,05% em dezembro
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do país, terminou 2019 com um alta acumulada de 3,91%, frente aos 3,86% registrados no final do ano passado.
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Apenas neste mês, o índice subiu 1,05%, após aumento de 0,14% no mês passado. Foi o maior resultado mensal desde junho de 2018, mês em que o índice cresceu 1,11%, e o maior para o mês de dezembro desde 2015, quando foi de 1,18%.
Dessa forma, a prévia da inflação oficial terminou o ano abaixo do da meta estipulada, de 4,25%, com margem de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. No entanto, a referência para o cumprimento da meta é IPCA, a ser divulgado em janeiro.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira, o dólar encerrou em alta de 0,069% sendo cotado a R$ 4,0628.