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Dólar abre em alta; relatório de emprego dos EUA no radar

Dólar abre em leve queda após renovar máxima histórica

Dólar abre em leve queda após renovar máxima histórica

O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (1), de olho no relatório de emprego dos EUA impactado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Por volta das 9h30, o dólar variava positivamente a 1,049%, sendo negociado a R$ 5,2482. O mercado está atento à situação econômica norte-americana, o qual, segundo a presidente do Fed, já está em recessão.

Além disso, segue no radar dos investidores o pedidos de organizações internacionais pelo contínuo movimento comercial entre os países para o abastecimento alimentar.

Relatório de emprego

O Relatório de Emprego ADP do setor privado norte-americano demonstrou que no mês passado foram cortados 27 mil postos de trabalho.

O resultado foi melhor que o esperado, segundo a mediana das expectativas dos economistas ouvidos pela agência de notícias “Bloomberg”, os quais apontavam para a eliminação de 150 mil vagas.

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Em fevereiro, o saldo havia sido da criação de 183 mil empregos no setor privado da maior economia do planeta.

Os dados empregatícios de março demonstram o impacto econômico e financeiro gerados pelo coronavírus no país, após a determinação da menor circulação de pessoas para conter a disseminação da doença.

Recessão dos EUA

A presidente do Federal Reserve (Fed) de San Franciso, nos Estados Unidos, Mary Daly, disse, na última terça-feira (31), acreditar que o país já está em recessão. Segundo ela, isso ocorre pois milhões de pessoas perderam seus empregos e estão em casa devido à pandemia do vírus.

“O Federal Reserve está preparado para fazer o que for necessário para garantir que sejamos parte da solução de apoiar as pessoas contra o vírus, fortalecer a economia dos Estados Unidos e nos colocar na melhor posição para crescer novamente quando o vírus recuar”, disse Daly em entrevista ao site “Yahoo Finance”.

Daly diz que “se fizermos a coisa certa e nos protegermos e reduzirmos a disseminação do vírus, a economia estará na melhor posição para se recuperar”.

Os EUA  ultrapassaram a China em casos confirmados do coronavírus. Com mais de 189 mil casos e 4,08 mil mortes, até ás 9h40 desta quarta-feira, os país se tornou o novo epicentro da doença no mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana. As informações são da universidade norte-americana John Hopinks.

OMC, OMS e FAO pedem menores resistências

Os diretores da OMS e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), e da Organização Mundial do Comércio (OMC) em declaração conjunta na última terça-feira, solicitaram aos governos que minimizem o impacto das restrições fronteiriças ao comércio relacionadas ao coronavírus.

Assinaram a declaração QU Dongyu, diretor da FAO, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS e Roberto Azevêdo, diretor da OMC.

Confira: Coronavírus: OMC, OMS e FAO pedem menores resistências no comércio

“Agora é a hora de mostrar solidariedade, agir de forma responsável e aderir ao nosso objetivo comum de melhorar a segurança alimentar, a segurança alimentar e a nutrição e melhorar o bem-estar geral das pessoas em todo o mundo”, informa a nota em alusão à crise do coronavírus.

Segundo a declaração, a incerteza sobre a disponibilidade de alimentos pode desencadear uma onda de restrições à exportação, criando uma escassez no mercado global, o que poderia acarretar em um desequilíbrio da oferta e demanda dos alimentos, um alta custos e volatilidade de preços.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira, o dólar encerrou em alta de 0,23%, negociado a R$ 5,194 na venda.

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