Dólar abre em queda com impeachment de Trump e Relatório de Inflação do BC

O dólar abre em queda nesta quinta-feira (19) com impeachment de Trump, Relatório de Inflação e BC do Japão que teme a guerra comercial.

Por volta das 9h20, o dólar variava negativamente 0,111% sendo negociado a R$ 4,0616. O mercado está atento ao desdobramento do impeachment do presidente norte-americano, Donald Trump.

Além disso, o investidor está atento as expectativas de crescimento do Brasil que foram elevadas pelo Banco Central. E o BC do Japão que mesmo com a trégua na guerra comercial vê riscos econômicos para o país.

Impeachment de Trump é aprovado

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou, na última quarta-feira (18), o impeachment do presidente norte-americano, Donald Trump. A votação da Casa teve maioria de votos a favor em duas acusações contra o mandatário. Foram elas:

  • Abuso de poder
  • Obstrução de Congresso

Donald Trump tem acusações a respeito de ter pressionado o governo ucraniano para produzir um material que seria utilizado nas eleições do presidente norte-americano no ano que vem. Para isso, o mandatário teria usado seu poder de liderança dos EUA para chantageá-los. Ademais, Trump também é acusado de não deixar pessoas ligadas a ele depor na Câmara.

Vale destacar, entretanto, que Trump segue no poder enquanto o resultado do julgamento no Senado não é decidido. A expectativa é que o processo seja conduzido em janeiro.

BC eleva estimativa para crescimento da economia

Por meio do Relatório de Inflação (RI), o Banco Central (BC) divulgou a revisão das expectativas para a economia brasileira em 2019 e 2020.

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No documento divulgado nesta quinta-feira (19), o Banco Central informa que espera um crescimento de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e 2,2% de crescimento no ano que vem.

BC do Japão vê riscos à economia em meio a guerra comercial

Haruhiko Kuroda, presidente do Banco Central do Japão, uma das maiores economias do planeta, disse que a expectativa para a econômica global melhorou ligeiramente devido ao acordo preliminar entre Estados Unidos e China na guerra comercial, mas alertou que os riscos para a recuperação do país permanecem altos.

Embora Kuroda tenha sinalizado que devem manter uma política monetária flexível, afirmou que há limites para quanto o Banco Central do Japão pode aprofundar os juros negativos já que custos de empréstimos ultrabaixos por tempo prolongado influenciam as instituições financeiras, sugerindo que não deverá ter nenhuma ampliação do estímulo no curto prazo.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira, o dólar encerrou em queda de 0,223% sendo cotado a R$ 4,0634.

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Poliana Santos

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