O dólar opera em queda nesta quarta-feira (24) com anúncio do FGTS, possibilidade de cortes de juros internacionais e a redução econômica mundial do FMI no radar.
Por volta das 9h15, o dólar registrava queda de -0,13% sendo negociado a R$ 3,766. O mercado segue atento a divulgação do anúncio da liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nesta quarta, às 16h.
Além disso, segue no radar dos investidores a possibilidade de corte de juros internacionais e a redução da economia global pelo FMI.
FGTS
Na última terça-feira (23), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será anunciada nesta quarta. Além disso, o ministro confirmou a liberação de R$ 42 bilhões que será disponibilizado até 2020.
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“Eu tinha falado que ia ser em torno de R$ 42 bilhões. Vai ser isso mesmo. Deve ser uns R$30 bilhões este ano, uns R$ 12 bilhões no ano que vem, são os R$ 42 bi que eu tinha falado. Só que vocês vão ver que vai ter novidade. Há coisas mais interessantes”, explicou Guedes.
“O governo passado soltou só inativos. Nós vamos soltar [contas] ativas e inativas. Eles soltaram uma vez só. Nós vamos soltar para sempre. Todo ano vai ter”, completou o ministro.
Juros internacionais
No mercado internacional, os investidores estão atentos a possibilidade de corte de juros do Banco Central da Europa e dos Estados Unidos.
A reunião do Banco Central Europeu sobre o corte de juros deverá ocorrer na próxima quinta-feira (25). É esperado pelos analistas um corte de 10 pontos básicos na taxa de juros.
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Por sua vez, a reunião que definirá a taxa de juros dos EUA deverá ocorrer até o final deste mês, nos dias 30 e 31. “Gostaria de optar por 25 pontos-base na próxima reunião”, disse o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard. Dessa forma, a expectativa do mercado é de que o corte de juros seja de 0,25 ponto.
FMI registra piora global
O Fundo Monetário Internacional (FMI) registrou novas reduções para a economia global. Para este ano, a estimativa é uma expansão de 3,2% , já para 2020, de 3,5%. Na última divulgação, há três meses atrás, o fundo estimava 3,3% e 3,6% respectivamente.
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“Ainda que seja uma revisão modesta de 0,1 ponto percentual para os dois anos em relação às nossas projeções de abril, ela vem depois de revisões negativas significativas. A revisão para 2019 reflete surpresas negativas para o crescimento em mercados emergentes e economias em desenvolvimento que compensam surpresas positivas em algumas economias avançadas”, afirma em nota Gita Gopinath, economista chefe do FMI.
Última cotação do dólar
Na última sessão, na terça-feira (23), o dólar encerrou em alta de 0,89% sendo cotado a R$ 3,7729 na venda.
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