A cotação do dólar perdeu os freios nos últimos dias. Ainda com a instabilidade do cenário internacional e a cautela com um próximo aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, a moeda americana ganhou forças nos últimos minutos desta quinta-feira (28) de manhã e chegou ao patamar dos R$ 5,06.
Os dados atualizados do Produto Interno Bruto (PIB) e pedidos de auxílio-desemprego dos EUA foram positivos, apontando uma economia aquecida e reforçam o discurso duro dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou 2,1% no segundo trimestre de 2023, segundo estimativa divulgada pelo Departamento de Comércio do país.
Os juros dos Treasuries de 10 e 30 anos avançam.
“O dia é de volatilidade e a principal pauta é o fechamento do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, com cortes aqui e dados econômicos americanos dando apoio ao aperto monetário mais longo por lá”, disse Fernando Bergallo, diretor da FB Capital.
O profissional lembra ainda que a véspera da disputa pela Ptax de setembro adiciona volatilidade aos negócios já a partir de hoje. A taxa do último dia do mês é utilizada como referência para liquidação de contratos de câmbio no mercado futuro. Além disso, afirma, a proximidade do último trimestre do ano traz a demanda sazonal por dólar, devido ao período de remessas ao exterior.
Às 10h43, a cotação do dólar à vista era negociado a R$ 5,0679, na máxima do dia, em alta de 0,40%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro subia 0,48%, para R$ 5,0675.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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