O dólar recua ante o real, em linha com a desvalorização externa frente outros pares emergentes ligados a commodities, como peso mexicano, peso colombiano rublo e rand sul africano.
Contudo, a alta leve dos rendimentos dos Treasuries e do índice DXY do dólar frente seis moedas principais limitam em meio à espera pelos dados de atividade e inflação do PCE dos Estados Unidos em setembro (9h30).
O indicador de preços americano é a medida de inflação mais olhada pelo Federal Reserve e a expectativa é se confirmará uma desaceleração no núcleo de inflação apontada pelo dado do terceiro trimestre nesta quinta-feira (26) que ajudou a consolidar apostas em manutenção de juros pelo banco central americano na próxima semana.
Forte alta do petróleo contribui para o alívio no mercado de moedas emergentes, bem como o avanço anual de 11,9% no lucro industrial na China em setembro, no segundo ganho consecutivo, indicando que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando à medida que Pequim intensifica suas medidas de estímulo.
No entanto, o receio com uma nova escalada do conflito no Oriente Médio ajudam a limitar os ajustes nos mercados em geral.
Na agenda interna, o destaque é o resultado do governo central em setembro (9h30). A expectativa mediana do mercado é de superávit primário de R$ 10,545 bilhões (mediana) em setembro, após saldo negativo de R$ 26,350 bilhões em agosto, graças ao repasse ao Tesouro dos recursos “esquecidos” do PIS/Pasep, de acordo com apuração do Projeções Broadcast.
Cotação do dólar
Às 9h18 desta sexta (27) o dólar à vista caía 0,26%, a R$ 4,9769. O dólar futuro de novembro perdia 0,27%, a R$ 4,9780.
Com Estadão Conteúdo