Os gastos com consumo (PCE) nos EUA subiram 0,9% em abril ante março, acima da previsão dos analistas (+0,7%), mas desaceleraram para alta de 6,3% na comparação anual de abril, após 6,6% em março. O dólar ganhou força após o dado e renovou máxima a R$ 4,7744 no mercado à vista. Há pouco, a moeda voltou a cair.
Às 14h40, o dólar à vista tinha queda de 0,03%, a R$ 4,73. O dólar futuro junho caía 0,26%, a R$ 4,7555.
Antes do PCE, a moeda norte-americana abriu em alta de 0,13%, a R$ 4,7674 no mercado à vista, e caiu em seguida à mínima de R$ 4,7484, mas voltou a subir antes do PCE.
A queda ocorreu na esteira do dólar fraco no exterior e também das quedas do petróleo e rendimentos dos Treasuries. Mas a espera do dado de inflação PCE dos EUA estimulou ajuste de alta.
A desaceleração do indicador de inflação na comparação anual traz certo alívio aos investidores sobre a intensidade do ciclo de aperto de juros pelo Federal Reserve neste ano.
Convém lembrar que segunda-feira será feriado de Memorial Day nos EUA e a liquidez no mercado local poderá diminuir.
Além disso, será véspera de definição da taxa Ptax do fim de maio, na próxima terça-feira , 31, e a volatilidade poderá aumentar no mercado de câmbio.
“No Brasil, os mercados se movimentam em torno das medidas anunciadas. O limite do ICMS em 17% para energia e combustível, e a compensação para os Estados, é um sinal de que a conta deve ser paga apenas no ano que vem. O projeto agora tramita no Senado, mas sem prazo para ser votado. Soma-se a isso, nas mudanças da Petrobras negocia-se um ‘congelamento’ dos preços dos combustíveis até o final do ano”, informou o relatório da Mirae Asset.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (26), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,2%, negociado a R$ 4,76
(Com informações do Estadão Conteúdo)