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Dólar cai 1,09% no pregão, com seguro-desemprego nos EUA

Dólar cai 1,02%, a R$ 5,18, mas semana tem alta de 2,10%

Dólar. Foto: Pixabay

O dólar encerrou o pregão desta quinta-feira (27) em queda de 1,09%, negociado a R$ 5,255.

Nesta manhã, na abertura, o dólar já apresentava leve queda, mas somente após a informação de que os pedidos de seguro-desemprego permaneceram em menores níveis desde o início da pandemia que a moeda acentuou a queda.

Segundo os dados do Departamento do Trabalho, entre 16 e 22 de maio, 406.000 pessoas solicitaram o subsídio, o que significa 38.000 menos que na semana anterior. O resultado semanal foi melhor do que o previsto pelos analistas (425.000 novos pedidos).

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De acordo com Bruno Madruga, Head de Renda Variável da Monte Bravo Investimentos, hoje os investidores tinham expectativas mais mornas para o mercado neste pregão. Ao passo que os destaques do dia vão para a alta no Vix, o chamado índice do medo mas principalmente, para os pedidos iniciais por seguro desemprego nos Estados Unidos.

Além disso, veja outras notícias importantes do dia:

Projeções econômicas

O Itaú Unibanco (ITUB4) revisou nesta quinta-feira (27) sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,0% para 5,0% em 2021.

De acordo com o banco, a atividade econômica continuou se expandindo no primeiro trimestre deste ano, “como esperávamos”. Ao passo que o aumento da projeção ocorre pela normalização na taxa de poupança das famílias, o crescimento expressivo da economia global com alta de preços de commodities, e o ciclo de estoques no setor industrial, que vêm sustentando a retomada da atividade econômica.

“Após queda em março, a mobilidade e o consumo de serviços vêm se recuperando de forma mais rápida do que esperávamos. Por esse motivo, realizamos uma revisão significativa da nossa projeção para o PIB do segundo trimestre, de -0,1% para +0,6% ante o trimestre anterior com ajuste sazonal”.

Estados Unidos

Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, defendeu a necessidade de aumentar os gastos do governo americano por meio do orçamento do ano fiscal de 2022, cuja proposta da administração Biden será apresentada na sexta-feira (27).

De acordo com Yellen, a economia do país está se recuperando da pandemia, “mas ainda há um longo caminho pela frente”, e não será possível prosseguir com a retomada com um orçamento desenhado para o nível de gastos de 2010.

“Desconsiderando a inflação, o nível do orçamento atual é o mesmo daquele promulgado em 2010, e agências de política crítica viram seus orçamentos cortados em até 20% desde 2016”, afirmou Yellen, em testemunho a deputados do Comitê de Apropriações da Câmara dos Representantes dos EUA.

Mercosul

O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta quinta-feira (27) que o governo brasileiro não quer deixar o Mercosul, mas sim modernizar o bloco. “Nós não vamos sair do Mercosul. Queremos continuar a integração, mas não está funcionando como deveria. Queremos fazer a modernização do Mercosul”, afirmou, em participação em evento realizado pela Coalizão Indústria.

Guedes avaliou que o carro elétrico ou movido a hidrogênio é uma ameaça à indústria automobilística tradicional, citando o crescimento da Tesla. “O setor está sendo apertado no mundo inteiro. A Ford deixou o Brasil não por causa do governo, mas porque está em dificuldades no mundo todo”, completou.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (26), o dólar encerrou em queda de 0,45%, negociado a R$ 5,31.

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