O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8), pelo Banco Central (BC), mostrou alteração no cenário para o dólar em 2021. A mediana das expectativas para a moeda norte-americana no fim do período foi de R$ 5,10 para R$ 5,15, ante R$ 5,01 de um mês atrás.
Para 2022, a projeção o dólar passou de R$ 5,03 para R$ 5,13, ante R$ 5,00 de quatro pesquisas atrás. Já para 2023, a expectativa manteve-se em R$ 5,00.
A projeção anual de câmbio publicada no Boletim Focus passou a ser calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano.
A mudança foi anunciada em janeiro pelo BC. Com isso, a autarquia espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.
Após a publicação do Focus, por volta das 12h32, o dólar apresentava alta de 0,42%, negociado a R$ 5,71. Na semana passada, o dólar acumulou alta de 1,39%. A moeda segue pressionada pela piora da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Boletim Focus reduz PIB e mantém previsão da Selic
Segundo o Boletim, o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 deverá crescer de 3,26%. A previsão é menor do que a da semana passada, quando o crescimento previsto era de 3,29%. Há quatro semanas, o Boletim Focus indicava um crescimento do PIB de 3,47% em 2021.
As previsões para o PIB de 2022 pioraram. Os especialistas do mercado que participam da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central (BC) indicaram um crescimento do PIB de 2,48%, contra uma previsão da semana passada de 2,48%. Para 2023 a previsão se manteve estável, com um crescimento de 2,50%.
Já para taxa básica de juros da economia (Selic), os especialistas mantiveram as expectativas que em 2021 deverá ser de 4% ao ano. Há um mês, estava em 3,50%.
No caso de 2022, a projeção do Boletim Focus aumentou para em 5,50% ao ano, um mês antes a previsão era de 5,00%. Para 2023, seguiu em 6,00%, mesmo patamar de quatro semanas atrás. Para 2024, permaneceu em 6,00%, igual a um mês atrás.
Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (5), o dólar encerrou em alta de 0,447%, negociado a R$ 5,6835.