O dólar encerrou esta segunda-feira (20) em alta de 0,072%, negociado a R$ 4,1049. Mais cedo, chegou a ser vendido a R$ 4,12 em meio a um cenário interno e externo desfavorável.
A moeda americana abriu o dia em baixa. Às 9h29, registrou mínima de R$ 4,0825. Ao longo da manhã e início da tarde, o dólar disparou. Porém, por volta das 13h, voltou a cair e se manteve estável.
Confira o fechamento das principais moedas:
- Euro: alta de 0,098 %, negociado a 4,5797
- Libra esterlina: alta de 0,044 %, negociada a R$ 5,2178
O Banco Central (BC) vendeu nesta segunda-feira todos os 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares. Ao todo, o BC já rolou US$ 3,283 bilhões de um total de US$ 10,089 bilhões que deverão vencer em julho.
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Reforma da Previdência
O mercado acompanha com atenção as movimentações da reforma da Previdência. Nesta segunda-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que “não há brigas entre os Poderes [Legislativo e Executivo]” no País. Além disso, acrescentou que está aberto para conversar com parlamentares acerca da reforma da Previdência.
“Se a Câmara e o Senado têm um projeto melhor que o nosso [para a reforma da Previdência], que coloquem em votação. Não há briga entre Poderes. Lamentavelmente, grande parte da nossa mídia dá mais atenção a isso do que a qualquer coisa. Tudo que eu quero é conversar”, disse.
O governo está com receio de que o Centrão apresente um novo projeto para substituir o texto do relator. Além disso, o Planalto informou que aceita mudar o benefício de prestação continuada (BPC) e a aposentadoria, mas deseja manter essência da PEC.
Na última sexta-feira o deputado Marcelo Ramos, que analisa a reforma na Comissão Especial da Câmara, afirmou que o Legislativo ira apresentar uma proposta da Previdência.
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O deputado declarou que a única maneira da reforma ser aprovada é apresentar outro projeto. “Essa é uma reforma muito importante para o País, fundamental, e não podemos correr o risco de não ser aprovada porque o deputado antipatiza com o governo Bolsonaro”, diz.
China x EUA
No último domingo (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em entrevista à “Fox News” que a pretensão da China é se tornar a maior economia do mundo. No entanto, de acordo com presidente, enquanto ele estiver no poder isso não será possível.
Quando questionado sobre o acordo entre China e os Estados Unidos, Trump diz que nenhum acordo chegará a “50% para cada um. “Tínhamos um acordo muito forte, tínhamos um bom acordo, mas eles mudaram. Então eu disse, Ok, vamos tarifar os produtos deles”.
Interferência do Banco Central
O Banco Central anunciou na última sexta-feira (17) que intervirá no mercado de câmbio. A decisão foi tomada pela instituição financeira nacional após a cotação do dólar subir 1,61% nesta sexta e 4% na semana.
Com esses leilões, o BC injeta dólar no mercado à vista, para atender a uma eventual demanda que poderia ter gerado esse aumento da cotação da moeda norte-americana. O compromisso de recompra permite não reduzir as reservas de dólares nacionais.
Última cotação do dólar
Na última sessão, que aconteceu na sexta-feira (17), o dólar caiu 1,618%, negociado a R$ 4,10.
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