Dólar fecha em alta e atinge R$ 4,06, maior valor desde maio

O dólar fechou em alta de 1,599% e chegou ao maior valor em três meses. A moeda norte-americana encerrou o pregão negociada a R$ 4,0677 na venda.

O mercado está reagindo a tensões no cenário externo. Em contrapartida, o dólar iniciou o dia em queda de -0,117% cotado em R$ 3,9817, com os investidores acompanhando a reforma da Previdência no Senado.

A guerra comercial entre China e Estados Unidos segue impactando o mercado após novas declarações de Donald Trump. Além disso, o presidente norte-americano voltou a pedir ao Fed que corte a taxa de juros.

O cenário político da Argentina ainda contribui para a alta do dólar.

Guerra comercial entre China e EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse não estar pronto para fazer um acordo com a China. A guerra comercial nas últimas semanas foi marcada por retaliações de ambas as partes.

Saiba mais: Trump afirma ‘não estar pronto’ para acordo com a China

A disputa tem impactado os mercados financeiros de todo o mundo, ampliando a discussão sobre uma possível recessão global.

A desvalorização do yuan para o menor nível dos últimos 10 anos e as críticas de Trump ao Banco Central chinês, por exemplo, mostraram ao mundo que esse conflito está longe de acabar.

Entretanto, apesar de ainda não estar pronto para assinar um acordo com a China, Trump afirmou que seu governo tem tido conversas “muito substanciais” com líderes do gigante asiático.

Dívidas da Argentina com FMI

O candidato à presidência, Alberto Fernández, afirmou que o acordo firmado pelo atual presidente da Argentina, Maurício Macri, para o acerto de dívidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI), é “difícil de cumprir”.

Saiba mais: Argentina: Fernández diz que dívidas com o FMI são difíceis de cumprir

Segundo Fernandéz, que venceu nas prévias eleitorais argentinas, Macri necessita renegociar com a instituição os adiantamentos dos pagamentos previstos para os anos seguintes.

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Ao jornal “La nación”, o candidato de esquerda disse que a renegociação da dívida de US$ 57 bilhões “é a única solução”.

Novo corte de juros do Fed

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao banco central norte-americano, Fed, que corte a taxa de juros em ao menos um ponto percentual.

Saiba mais: Trump pede que Fed corte novamente a taxa de juros

As reuniões do banco central sobre a taxa de juros ocorrerão, provavelmente, nos dias 17 e 18 de setembro.

“A taxa do Fed, durante um curto período de tempo, deve ser reduzida em
pelo menos 100 pontos-base, talvez com algum alívio quantitativo também.
Se isso acontecesse, nossa economia seria ainda melhor, e a economia mundial expandiria rapidamente – bom para todos”, afirmou o presidente no Twitter.

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira (16), o dólar encerrou em alta de 0,336%, negociado a R$ 4,0029.

Giovanna Oliveira

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