O dólar inicia em alta, nesta quinta-feira (19) com Fed, Copom e ajustes da Petrobras.
Por volta das 9h20, o dólar registrava variação positiva de 0,721% sendo negociado a R$ 4,1317. O mercado internacional está atento ao Federal Reserve (Fed) cortar a taxa de juros dos EUA.
Além disso, segue no radar dos investidores o corte da Selic, divulgado pelo Copom na última quarta-feira (18) e o ajuste no preços dos combustíveis pela Petrobras.
Fed
Na tarde da última quarta-feira (18), o Fed decidiu cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira (18). O Banco Central dos Estados Unidos deixou a taxa dos Fed Funds no intervalo entre 1,75% e 2%. Este foi o segundo corte em menos de 60 dias.
A autoridade monetária ressaltou que a economia dos EUA está caminhando no sentido certo, com a criação de empregos e a baixa inflação.
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Após o corte, o presidente Donald Trump disse que Jerome Powell e o Fed “falharam novamente”. O mandatário disse que a autoridade monetária não “tem coragem e nenhuma visão” ao não seguir o Banco Central Europeu (BCE) e cortar mais a taxa de juros.
Taxa Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu na última quarta-feira (18) cortar de 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic). A taxa básica de juros ficou em 5,50% ao ano, um nova mínima histórica.
A decisão do Banco Central tinha sido prevista pelos analistas do mercado. O último Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (16), indicou uma previsão de uma Selic em 5,00% até o final de 2019.
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O novo corte da Selic foi motivado pelo cenário macroeconômico. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) diminuiu para 0,11% em agosto. No mês de julho, o índice registrou uma alta de 0,19%.
A meta do governo no acumulado para o ano é de 4,25%. Até o momento, o IPCA atingiu 3,43% em 12 meses. No acumulado dos últimos 12 meses a inflação oficial do Brasil ficou em 3,22%.
Petrobras eleva o preço dos combustíveis
As cotações do petróleo voltaram a subir nesta quinta-feira (19) após a decisão do Fed em cortar novamente a taxa de juros. Dessa forma, a alta dos preços irá impactar o mercado brasileiro.
Após anunciar que não iria mexer no preço dos combustíveis no País, a Petrobras optou por elevar o preço da gasolina, em 4,2%, e do diesel, em 3,5%, nas refinarias, seguindo o mercado internacional.
A escolha por manter “flutuante” o preço dos combustíveis, seguindo o padrão do exterior, mesmo após os ataques terroristas às instalações da Saudi Aramco no último sábado (14), demonstra a independência da gestão da estatal petrolífera, mantendo-se apartado da ingerência governamental.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (18), o dólar encerrou o pregão com uma alta de 0,608%, sendo cotado a R$ 4,1028.