O dólar encerrou nesta quarta-feira (19) em alta de 0,177%, negociado a R$ 4,3657 na venda. Com o valor, a moeda norte-americana renovou seu recorde nominal de fechamento.
Somente nesta ano, o dólar já acumula valorização de 8,79% em comparação ao real, em meio a turbulências nos cenários interno e externo. Confira quais foram as notícias que movimentaram o mercado nesta quarta:
- Coronavírus coloca recuperação da economia global em risco, diz FMI;
- Itaú Unibanco mantém crescimento de 2,2% e dólar a R$ 4,15 para 2020;
- Greve dos caminhoneiros: entidade orienta não bloquear estradas.
Coronavírus
O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que a epidemia de coronavírus pode trazer riscos para a recuperação da economia global em 2020. A autoridade monetária prevê um avanço econômico de 3,3% neste ano, com queda de 0,1 ponto percentual ante a projeção anterior.
Saiba mais: Coronavírus coloca recuperação da economia global em risco, diz FMI
De acordo com uma nota enviada pelo FMI para autoridades do G20, o surto da doença já interrompeu o avanço econômico da China, que possui o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) global.
A organização internacional ressaltou ainda que os desastres climáticos e as tensões comerciais entre os Estados Unidos e China também deverão afetar a recuperação da economia mundial.
Projeções econômicas do Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco manteve a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2,2% para este ano, apesar dos efeitos do coronavírus na economia global.
Saiba mais: Itaú Unibanco mantém crescimento de 2,2% e dólar a R$ 4,15 para 2020
De acordo com o economista-chefe do banco, Mario Mesquita, a projeção de crescimento para a economia brasileira só deve ser impactada caso as consequências da epidemia se estendam por mais tempo que o esperado.
O banco também projetou o dólar cotado a R$ 4,15 para o final deste ano. Segundo a economista Julia Gottieb, a cotação da moeda americana deve cair em relação ao real a medida que o PIB brasileiro cresça.
Greve dos caminhoneiros
O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Walace Landim, informou, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, que a greve dos caminhoneiros desta quarta não bloqueou as estradas.
Saiba mais: Greve dos caminhoneiros: entidade orienta não bloquear estradas
A associação manteve a greve dos caminhoneiros, no entanto, sem fechar as rodovias. “Não carregue seu caminhão amanhã (quarta), a partir das 6 horas da manhã, fique em casa. Não estamos orientando fechar rodovia. Estamos orientando a mostrar nossa força, para mostrar que não aceitamos retrocesso”, disse Landim, conhecido como Chorão.
A orientação era de que os caminhoneiros “aproveitassem o dia” para fazer manutenção nos veículos. O início da paralisação estava previsto para às 6 horas desta manhã e o termino às 18 horas.
Última cotação do dólar
Na última sessão, terça-feira, o dólar encerrou o pregão em alta de 0,658%, negociado a R$ 4,3573.
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