O dólar fechou esta quarta-feira (5) com alta de 0,23%, sendo cotado R$ 3,868 para venda.
Essa é a segunda alta consecutiva do dólar e o maior valor em uma semana.
O Banco Central (BC) realizou mais um leilão de swaps cambiais tradicionais. Desta vez, foram 13,8 mil swaps negociados, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem com vencimento em janeiro. Os 13,8 mil swaps equivalem US$ 10,373 bilhões.
Caso essa oferta diária seja mantida e vendida nas próximas três semanas, o BC fará a rolagem integral.
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Cenário Interno
- Pré-sal: os investidores observam as movimentações do mercado após novo adiamento da votação do projeto de lei sobre o leilão bilionário de áreas do pré-sal.
- Reforma da Previdência: Possível fatiamento da reforma admitida por Jair Bolsonaro, gera desconfiança dos investidores.
Cenário Externo
- EUA x China: Investidores mantinham preocupação em relação ao acordo comercial de China e Estados Unidos e também a possível desaceleração da economia americana. Entretanto, o presidente norte-americano Donald Trump declarou que acredita na palavra do presidente Chinês, Xi Jinping, e que busca um acordo com o país asiático.
- Treasuries: As expectativas de desaceleração do mercado norte-americano estimularam os investidores a comprar os Treasuries, que são os títulos do governo norte-americano de longo prazo. A busca pelos títulos, fez o papel de dez anos chegar ao valor mais baixo desde setembro. Essa mudança na curva gerou temores e as Bolsas dos EUA caíram 3%.
A alta do dólar (0,23%) é a segunda seguida da moeda na semana. Esse é o maior fechamento desde 27 de novembro (R$ 3,877). Na última terça-feira, a moeda norte-americana teve alta de 0,44%.