O dólar inicia nesta segunda-feira (21) em alta com os desdobramentos do Brexit, previsões do Boletim Focus e guerra comercial.
Por volta das 9h19, o dólar registrava alta de 0,109% sendo negociado a R$ 4,1231. O mercado está de olho no adiamento da votação do Brexit pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
Além disso, segue no radar dos investidores a expectativa dos economistas ouvidos pelo Boletim Focus e os novos capítulos da disputa comercial.
Reino Unido e União Europeia
No último sábado (19), os deputados britânicos aprovaram uma emenda que adiou a votação sobre o acordo negociado entre o Reino Unido e a União Europeia sobre como ficarão as relações entre os dois após a separação.
De certa forma, a decisão implica que o ministro britânico solicite um novo adiamento do prazo para deixar o bloco. Atualmente, a saída está marcada para o dia 31 de outubro.
Nesta segunda, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tentará colocar em pauta o acordo para ser realizado o Brexit até o fim do mês.
Na última quinta-feira (17), o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, escreveu em sua conta pessoal no Twitter, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, escreveu que o Brexit será “justo e equilibrado” e que “onde existe vontade, existe um acordo”.
Johnson afirmou que o “acordo traz de volta o controle” e que, após concluído o processo de saída da bloco europeu, o Reino Unido poderá focar nas demais áreas de preocupação nacional.
Boletim Focus
Os especialistas entrevistados pelo Banco Central (BC), no Boletim Focus, reduziram, pela 11ª semana consecutiva, a previsão para a inflação neste ano. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,28% para 3,26%.
Entretanto, os especialistas das 100 principais instituições financeiras do mercado brasileiro também alteraram minimamente a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019.
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Segundo o Boletim divulgado nesta segunda-feira (21), a economia brasileira deverá crescer 0,88% esse ano, 0,01% a mais do que as estimativas anteriores.
No começo deste ano, os analistas indicavam um crescimento de 2,6% da economia brasileira em 2019.
Guerra comercial
Os mercados internacionais permanecem monitorando o desdobramento das negociações entre Estados Unidos e China. De acordo com as novas informações, a assinatura das maiores economias globais para a conclusão de uma primeira fase acordada está próxima.
O vice-primeiro-ministro do país asiático, Liu He, afirmou que Pequim está trabalhando com os norte-americanos para solucionar as preocupações comerciais de ambas as partes, segundo a CNBC. O ministro disse que interromper a guerra comercial, que se arrasta há mais de um ano, seria bom para ambos os países, assim como para a economia mundial.
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Já Donald Trump, presidente estadunidense, tem relatado que aguarda assinar um acordo comercial entre EUA e China durante as reuniões da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), no Chile, durante os dias 16 e 17 de novembro.
Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (18), o dólar encerrou em queda de 1,221% sendo negociada a R$ 4,1193.
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