O dólar teve um início de sexta-feira (5) com uma leve alta, em conformidade com os movimentos do mercado internacional. O destaque do dia é a expectativa pelo relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que será divulgado às 10h30 (horário de Brasília).
Contrariando as tendências dos mercados de juros e ações, a cotação do dólar à vista fechou ontem com uma queda de 0,15%, chegando a R$ 4,9079. Nesta manhã, os juros dos Treasuries estão em alta em todos os vencimentos, e o dólar está avançando tanto em relação às principais moedas quanto em comparação com as divisas de países emergentes e exportadores de commodities.
Os preços do petróleo estão registrando um avanço moderado, com os investidores atentos aos conflitos geopolíticos no Oriente Médio.
Dentre os indicadores divulgados nesta manhã, é importante destacar os dados do setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras). Este setor registrou um déficit primário de R$ 37,270 bilhões em novembro, após um resultado positivo de R$ 14,798 bilhões em outubro.
A produção industrial apresentou um aumento de 0,50% em novembro em comparação com outubro, ajustada sazonalmente, de acordo com informações recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a novembro de 2022, a produção teve um aumento de 1,30%. No acumulado do ano, a indústria registrou uma alta de 0,10%. No acumulado em 12 meses, houve estabilidade, em comparação com o resultado de outubro.
Antes disso, foi divulgado o aumento de 0,64% no IGP-DI de dezembro, um percentual praticamente em linha com a mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que era de 0,65%. No acumulado de 2023, o indicador teve uma queda de 3,30%.
Às 9h45, o câmbio do dólar à vista marcava R$ 4,9171, com uma alta de 0,19%. O dólar futuro para fevereiro apresentava um avanço de 0,39%, atingindo R$ 4,9330, enquanto o DXY, que mede a variação do dólar em relação a moedas fortes, registrava um aumento de 0,25%.