Ícone do site Suno Notícias

Dólar fecha primeiro pregão do mês em alta de 1,54%

Dólar

Dólar. Foto: Pixabay

O dólar encerrou o pregão desta quinta-feira (1) em alta de 1,54%, aos R$ 5,715 após ter anotado forte queda de 2,31% ontem.

O dólar iniciou o mês de abril em alta, com o mercado atento ao avanço da pandemia no Brasil, a lenta vacinação e o cenário doméstico político instável.

O mês de março foi o pior mês para o Brasil em relação a crise sanitária. No mês passado, 66.868 brasileiros perderam a vida para a covid-19, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Além disso, confira outras notícias importantes do dia:

PMI industrial

O Índice de Gerente de Compras, ou PMI, industrial do Brasil caiu para 52,8 pontos em março, após 58,4 pontos em fevereiro, conforme a IHS Markit. Apesar de ainda ter ficado acima da marca de 50,0, o que indica expansão da atividade, interrompeu uma série de nove meses de crescimento.

O PMI ficou mais próximo desse nível de 50 do que anteriormente, registrando o menor patamar em nove meses. De acordo com a IHS Markit, a queda ocorre no momento de pico da pandemia de covid-19, em que o aumento de casos da doença e a adoção de novas medidas restritivas sociais causaram a redução de novos pedidos de gerentes de compras.

Consequentemente, houve redução da produção e diminuição do emprego, fazendo o setor reavaliar suas previsões para a produção no próximo ano.

Investimentos

O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou um tombo de 15,9% em janeiro ante dezembro, informou nesta quinta-feira, 1º de abril, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“O resultado sofreu influência da base de comparação elevada, devido à forte alta observada em dezembro, explicada pela importação de plataformas de petróleo e outros bens de capital de apoio à prospecção e extração de petróleo e gás natural”, explicou o Ipea em nota.

EUA

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou nesta quinta-feira que o pacote de investimentos anunciado pelo presidente americano, Joe Biden, ontem tornará a maior economia do planeta “muito mais competitiva” no cenário global.

Em comunicado divulgado, Yellen ressaltou que, nos últimos 40 anos, o governo federal reduziu o repasse de recursos para bens públicos, como escolas, infraestrutura e pesquisa, em um processo que, para ela, prejudicou o crescimento econômico. “Isso diminuiu a produtividade e atingiu a capacidade de responder aos desafios mais urgentes da nossa nação, incluindo a ameaça das mudanças climáticas”, argumentou.

China

O Ministério de Comércio da China pediu a retomada de conversas com os EUA para tratar delicadas questões comerciais entre as duas potências econômicas. Em coletiva de imprensa semanal, o porta-voz da pasta, Gao Feng, disse nesta quinta-feira que Pequim sempre se opôs à imposição unilateral de tarifas, atitude que “não é boa para a China, para os EUA ou para o mundo”.

Gao falou em resposta ao comentário de um repórter sobre o representante comercial dos EUA ter dito que Washington não está preparado para suspender tarifas aplicadas a importações chinesas no futuro próximo. O porta-voz defendeu que os dois países precisam dialogar para lidar com as “razoáveis preocupações” de cada lado.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (31), o dólar encerrou o pregão em queda de 2,31%, negociado a R$ 5,62.

Sair da versão mobile