O dólar encerrou, nesta sexta-feira (24), em alta de 0,451%, negociado a R$ 4,1856 na venda.
Durante o dia, a cotação máxima do dólar foi de R$ 4,1920, por volta das 14h20. A mínima foi de R$ 4,1695, às 12h00. Confira quais foram as principais notícias que movimentaram o mercado nesta sexta-feira:
- China toma novas medidas sobre coronavírus; mercado pode ser impactado;
- União Europeia cria aliança com 16 países para lidar com disputas comerciais;
- Caged: Brasil gerou 644 mil vagas com carteira assinada em 2019;
- Bolsonaro nega que ‘imposto do pecado’ será criado.
Coronavírus
O governo chinês decidiu cancelar as comemorações do Ano Novo Lunar do país para diminuir a propagação do coronavírus, que vem atingindo diversas pessoas, principalmente da cidade de Wuhan, onde especialistas acreditam que o vírus surgiu. Além disso, as autoridades também restringiram viagens em três grandes cidades da China. Com isso, alguns setores do mercado podem ser impactados, como o de turismo.
Saiba mais: China toma novas medidas sobre coronavírus; mercado pode ser impactado
Os mercados permanecem atentos ao surto do “vírus de Wuhan”, como também é conhecido o coronavírus. O governo do país anunciou, na última quinta-feira (23), que o número de pessoas atingidas pela doença chegou a 571, deixando 17 mortos.
Apesar da preocupação com o vírus, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não declarou emergência mundial sobre o surto. Entretanto, o presidente da unidade de emergência do órgão afirmou que a OMS estava dividida sobre o assunto, mas no final optaram por não declarar a situação de emergência.
UE cria aliança para lidar com disputas comerciais
A União Europeia está formando um grupo com outros 16 países, incluindo Brasil e China, para a resolução de disputas comerciais. Para isso, a UE está utilizando de um sistema de apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC) para substituir por um período provisório um processo bloqueado pelos Estados Unidos.
Saiba mais: União Europeia cria aliança com 16 países para lidar com disputas comerciais
“Vamos trabalhar para implementar medidas de contingência que permitiriam a apelação de relatórios do painel da OMC em nossas disputas”, informa uma declaração conjunta publicada pela Comissão Europeia.
Essa decisão é vista como um avanço no plano da União Europeia para criar resolução prontamente para as disputas comerciais internacionais atuais. Isso porque o órgão de apelação da OMC parou de funcionar.
Geração de vagas formais no Brasil em 2019
Em 2019, foram criadas 644.079 vagas com carteira assinada no Brasil. A leitura reporta o melhor resultado anual desde 2013. À época, foram gerados 1,1 milhão de postos de trabalho formais, segundo as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas pelo Ministério da Economia.
Saiba mais: Caged: Brasil gerou 644 mil vagas com carteira assinada em 2019
No final do ano passado, antes da divulgação oficial, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, estimou um saldo de pelo menos 635,5 mil novos postos de trabalho formais. Dessa forma, o resultado superou a expectativa da pasta econômica.
Dezembro confirmou a tendência de fechamento de postos de trabalho após as contratações temporárias de final de ano, para suprir a demanda excedente do mercado. Foram encerrados 307.311 postos com carteira assinada no País. O saldo do último mês do ano foi o melhor desde 2005, quando 286.719 vagas foram extintas.
Imposto do pecado
Após chegar a Déli, na Índia, o presidente Jair Bolsonaro negou qualquer possibilidade de criação de um “imposto do pecado” sobre bebidas açucaradas, álcool e cigarro, como disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. O chefe da pasta econômica pedido que sua equipe estudasse a possibilidade de tributar esses produtos.
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De acordo com o presidente Bolsonaro, em entrevista a jornalistas, a orientação do governo é que não “teremos qualquer nenhuma majoração de carga tributária”.
Além disso, durante esta tarde, a criação do imposto foi ironizada pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão. “Lançar ideia não faz mal algum. É balão de ensaio. Está jogado aí, não mata ninguém isso aí. Não vamos ver chifre em cabeça de cavalo”, afirmou Mourão.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (24), o dólar encerrou em queda de 0,21%, cotado em R$ 4,16.
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