Dólar fecha em alta de 0,43%, negociado a R$ 5,766

O dólar encerrou o pregão desta segunda-feira (29) em alta de 0,43%, negociado a R$ 5,766.

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O dólar iniciou a semana em alta pressionado pelo avanço da covid-19 e a lenta vacinação na população brasileira.

O Brasil registrou 1,6 mil mortes por covid nas últimas 24 horas e totalizou ontem  312.299 óbitos. Com isso, a média de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.598, um novo recorde desde o início da pandemia.

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Além disso, confira outras notícias importantes do dia:

  • Boletim Focus reduz crescimento do PIB em 2021 de 3,22% para 3,18%
  • Dólar para 2021 passa de R$ 5,30 para R$ 5,33, calcula Focus
  • Banco Mundial cobra G-20 incentivo à participação em programa de alívio de dívida
  • Na ONU, entidades multilaterais defendem ampliar alívio à dívida de emergentes
  • BC não tem objeção sobre projeto cambial da forma que está, diz diretor

Boletim focus

Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (29), o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 deverá crescer de 3,18%. A previsão é menor do que a da semana passada, quando o crescimento previsto era de 3,22%.

Há quatro semanas, o Boletim Focus indicava um crescimento do PIB de 3,29% em 2021.

Além disso, o documento mostrou alteração no cenário para o dólar em 2021. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do período passou de R$ 5,30 para R$ 5,33, ante R$ 5,10 de um mês atrás.

Para 2022, a projeção para o dólar passou de R$ 5,25 para R$ 5,26, ante R$ 5,03 de quatro pesquisas atrás. A projeção anual da moeda norte-americana publicada no Focus passou a ser calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano.

Banco Mundial

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, defendeu nesta segunda-feira (29) que os países do G-20 tomem mais ações para encorajar credores bilaterais privados a aderirem ao programa de postergação de pagamento de dívidas a nações pobres.

“O alívio de dívida tem sido menor que o esperado”, afirmou, em evento virtual da London School of Economics (LSE).

ONU

Em sessão da Organização das Nações Unidas (ONU), lideranças de entidades multilaterais defenderam a extensão de programas que aliviam o serviço da dívida de países pobres e pediram às nações desenvolvidas que fortaleçam, junto a instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), seus empréstimos às economias mais reprimidas pela crise do coronavírus.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva disse que a perspectiva para a economia global melhorou nos últimos meses, com a vacinação contra a covid-19 e o apoio fiscal de governos.

Banco Central (BC)

O diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Ribeiro Damaso, avaliou nesta segunda-feira (29) que o texto atual do projeto de modernização da legislação cambial – aprovado pela Câmara dos Deputados no mês passado – não tem nenhuma objeção por parte da autoridade monetária. O PL ainda precisa ser analisado pelo Senado.

“Se o Senado aprovar projeto cambial da forma que como está, não temos óbices. Vemos com bons olhos o relatório do deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA),aprovado pela Câmara”, afirmou ele, em videoconferência organizada pelo escritório Mattos Filho. “A sociedade tem interesse no projeto, e esperamos que ele seja aprovado logo”, completou.

Última cotação do dólar

No último pregão, sexta-feira (26), o dólar encerrou em alta de 1,25%, negociado a R$ 5,47.

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Rafaela La Regina

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