Dólar encerra em alta de 0,23%, aos R$ 5,33
O dólar encerrou o pregão desta terça-feira (25) em alta de 0,23%, negociado a R$ 5,337.
Hoje o mercado se manteve atento aos bancos centrais e as reformas no Brasil. Apesar de fechar em alta, por volta das 11h, o dólar caía 0,21%, negociado a R$ 5,30.
Os bancos centrais em todo o mundo decidiram cortar os juros para combater os efeitos da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus na economia, no entanto, a tendência agora é se inverter para evitar o pior cenário econômico.
Além disso, veja outras notícias importantes do dia:
- Vice do Fed reconhece que BC dos EUA poderá debater redução do QE
- Comércio internacional do G-20 atinge níveis recordes no 1º tri, diz OCDE
- FMI diz ter confiança de que Fed tem instrumentos para lidar inflação nos EUA
Fed
O vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Richard Clarida, reconheceu nesta terça-feira (25) que a autoridade monetária pode começar a debater a redução do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) em breve.
“Poderá haver algum momento nas próximas reuniões em que começaremos a discutir as compras de ativos”, disse o dirigente do Fed em entrevista ao Yahoo Finance.
Para Clarida, contudo, o momento exato de retirar os estímulos à economia dependerá dos dados que forem divulgados a partir de agora. “Queremos fazer mais progresso substancial no emprego e na estabilidade de preços”, afirmou.
G-20
O comércio internacional do G-20 atingiu níveis recordes no primeiro trimestre de 2021, informou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira. Segundo a entidade, as exportações e as importações cresceram 8% e 8,1%, respectivamente, no período, comparado com os três meses anteriores.
A OCDE destaca que, com exceção do Reino Unido, todas as economias do G-20 tiveram crescimento do comércio entre janeiro e março, ajudadas pelo enfraquecimento do dólar e a recuperação dos preços de commodities.
FMI fala sobre inflação nos EUA
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, minimizou nesta terça-feira preocupações com a escalada inflacionária nos Estados Unidos e expressou “confiança” na capacidade do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de lidar com pressões nos preços, caso elas se tornem sustentadas.
Em entrevista online ao jornal The Washington Post, Georgieva também defendeu a proposta do FMI de um plano de US$ 50 bilhões para combater à covid-19, que incluiria meta de vacinar 40% da população global ainda este ano. Pelas estimativas, esse plano pode acrescentar US$ 9 trilhões à economia global até 2025.
Georgieva alertou, contudo, para o risco de que países emergentes se tornem “berços” de variantes de coronavírus, a exemplo da Índia, o que poderia prejudicar a recuperação da economia global.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (24), o dólar encerrou em queda de 0,53%, negociado a R$ 5,32.