O dólar encerrou esta quinta-feira (01) em alta de 0,791%, negociando a R$ 3,8475 na venda. A alta ocorreu após o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçar impor novas tarifas aos produtos chineses.
No início do dia, por volta das 9h10, o dólar operava em alta de 0,186%, cotado em R$ 3,8237. A cotação máxima foi de R$ 3,8549 às 15h30. A mínima foi de R$ 3,8131 por volta das 11h20.
Além do desdobramento da guerra comercial, o mercado reagiu ao saldo da balança comercial para julho, que foi o pior para o mês desde 2014.
Os investidores acompanharam também a decisão do Banco Central da China de manter sua política monetária inalterada.
Estados Unidos x China
O presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos irão taxar US$ 300 bilhões em produtos da China que ainda não foram tarifados. As tarifas entrarão em vigor no dia 1 de setembro.
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As novas tarifas serão de 10% sobre os produtos chineses que entram nos EUA. Conforme Trump, as taxas não valerão para os US$ 250 bilhões em produtos e bens que já foram tarifados em 25%.
Apesar da medida, o mandatário afirmou que pretende continuar dialogando com a China.
Balança comercial
O Ministério da Economia informou que a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 2,293 bilhões em julho.
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O valor indica queda de 40,8% ante o mesmo período do ano passado. O resultado é o menor saldo da balança comercial para o mês de julho desde 2014, quando foi de R$ 1,562 bilhão.
O valor das exportações foi 14,8% menor ante o mesmo período de 2018. Com isso, as exportações somaram US$ 20,054 bilhões em julho.
Além disso, as importações também diminuíram 8,9% em relação ao ano passado e contabilizaram US$ 17,761 bilhões.
Taxa de juros na China
O BC da China optou por manter sua política monetária. A opção por não cortar os juros foi feita após um corte do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil. A China optou por esperar medidas que podem equilibrar sua economia.
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A expectativa do mercado é que o Banco do Povo da China diminua os juros básicos ao longo dos próximos meses, caso a economia não consiga se estabilizar em breve.
No último ano, o banco central da China já estava dando indícios de que os custos de empréstimos iriam ser diminuídos. Isso porque o Banco Central do país quer fazer uma injeção de liquidez, para poder facilitar a expansão do crédito.
Especialistas esperavam um corte na taxa básica de juros da China para dar um possível ânimo a economia. Além disso, os investidores agora esperam que a China compre menos do Brasil.
Última cotação do dólar
Na última sessão, na quarta-feira, o dólar encerrou em alta de 0,70%, negociando a R$ 3,817 na venda.
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