O dólar inicia a semana em alta pressionado pelo avanço da covid-19 e a lenta vacinação na população brasileira.
Por volta das 10h40, desta segunda-feira (29), o dólar tinha alta de 0,77%, negociado a R$ 5,80. O Brasil registrou 1,6 mil mortes por covid nas últimas 24 horas e totalizou ontem 312.299 óbitos. Com isso, a média de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.598, um novo recorde desde o início da pandemia.
Já no balanço da vacinação, cerca de 15,4 milhões brasileiros já receberam a primeira dose, esse número representa 7,31% da população. Por sua vez, a segunda dose foi aplicada em 4,6 milhões, correspondente a 2,22% dos brasileiros.
Com o avanço da pandemia e a lenta vacinação, a confiança do setor de serviços caiu para o pior nível em 9 meses, conforme apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) despencou 5,6 pontos em março, para 77,6 pontos. Trata-se do menor nível desde junho do ano passado (71,7 pontos).
“A piora da satisfação dos empresários e aumento do pessimismo em relação ao curto prazo sinalizam as dificuldades do setor diante o recrudescimento da pandemia, aumento das medidas restritivas e cautela dos consumidores”, apontou o economista da FGV, Rodolpho Tobler.
No exterior foco nos grandes bancos
No exterior, no cenário corporativo, chama a atenção dos investidores os grandes bancos do mercado norte-americano, após Credit Suisse alertar sobre um impacto em seu balanço.
Nesta manhã, o Credit Suisse informou que prevê um impacto “altamente significativo” no balanço do primeiro trimestre, após um fundo de hedge estadunidense falhar no pagamento de chamadas de margem feitas pelo banco suíço.
Embora não tenha especificado o tamanho do prejuízo esperado, o Credit e outros bancos estão em processo de retirada de grandes posições do mercado.
Última cotação do dólar
No último pregão, sexta-feira (26), o dólar encerrou em alta de 1,25%, negociado a R$ 5,47.
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