Dólar abre em queda com PIB do Brasil no radar
O dólar abre em queda nesta sexta-feira (29) com o crescimento econômico do Brasil e dos EUA, e escalada de tensão geopolítica no radar.
Por volta das 9h20, o dólar operava em queda de 0,696%, sendo negociado a R$ 5,3465. O mercado está atento ao PIB do Brasil que caiu 1,5% no primeiro trimestre de 2020.
Além disso, segue no radar do investidor a coletiva de imprensa de Trump, que acontece nesta sexta. O presidente norte-americano informou que vai falar sobre a China
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PIB do Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 1,5% no primeiro trimestre de 2020 em relação ao trimestre anterior. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (29).
Este resultado do PIB considera o desempenho da economia entre janeiro e março de 2020. As medidas de restrição da atividade econômica para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) começaram a entrar em vigor a partir da segunda metade de março.
“Aconteceu no Brasil o mesmo que ocorreu em outros países afetados pela pandemia, que foi o recuo nos serviços direcionados às famílias devido ao fechamento dos estabelecimentos”, disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
Coletiva de Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou na última quinta-feira (28) que realizará uma coletiva de imprensa sobre a China nesta sexta.
O mandatário não deu detalhes específicos sobre o que falará, entretanto, há um temor de que ele possa anunciar retaliação ao país asiático com a aprovação da lei de Hong Kong.
PIB dos EUA
O PIB dos Estados Unidos caiu 5% no primeiro trimestre deste ano, em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo os dados revisados divulgados pelo Departamento de Comércio nesta quinta-feira (28).
Essa é a segunda estimativa do desempenho do PIB norte-americano no período. No final do mês passado, foi sinalizada uma queda de 4,8% pelo Departamento de Comércio. A estimativa de analistas ouvidos pela “Bloomberg” era da manutenção da queda de 4,8%.
Esse é o pior resultado da economia estadunidense desde a crise financeira mundial de 2008, de acordo com a divulgação do Bureau of Economic Analysis. À época, no último trimestre daquele ano, a economia do país recuou 8,8%.
Desemprego dos EUA
O número de solicitações do seguro-desemprego nos EUA foi de 2,12 milhões na semana encerrada em 23 de maio. Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quinta-feira (28).
Apesar do pedido deste tipo de auxílio ter disparado nas últimas semanas, em razão do impacto do novo coronavírus (covid-19), essa foi a primeira vez que as solicitações recuaram. De acordo com os analistas da Bloomberg, isso é sinal de que os norte-americanos estão retornando ao trabalho. Além disso, os dados vieram em linha com as previsões dos especialistas.
Na semana anterior, foram registrados 2,44 milhões de pedidos. Em dez semanas, o total de pedidos de auxílio-desemprego foi de 40,25 milhões. O recorde foi atingindo na primeira semana de abril, com 6,6 milhões de requisições.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira, o dólar encerrou o pregão em queda de 1,954%, cotado em R$ 5,386.