Dólar abre em baixa em dia de Selic e de crise no Reino Unido

O dólar opera em baixa nos primeiros minutos de abertura da Bolsa de Valores (BM&F Bovespa). Às 9h13 desta quarta-feira (12) a moeda dos EUA perdia 0,548 % a R$ 3,8992.

O dólar fechou está terça-feira (11) com alta de 0,05%, sendo cotado a R$ 3,9207 na venda.

Saiba mais – Dólar tem mais uma alta e é cotado a R$ 3,9207

Em meio às seguidas altas da moeda, o Banco Central (BC) decidiu realizar dois novos leilões. O BC vendeu 13,83 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 4,84 bilhões do total de US$ 10,373 bilhões que vence em janeiro.

Cenário Interno

  • Jair Bolsonaro: presidente eleitose reúne com bancada do PSL para acalmar os ânimos após discussão que ocorreu no grupo de WhatsApp do partido. O bate-boca foi entre a deputada Joice Hasselmann, o senador Major Olimpio e o deputado Eduardo Bolsonaro. No último sábado (8), Bolsonaro já tinha adiantado que durante a reunião vai “acalmar os ânimos” dos deputados e senadores.
  • Selic: O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deve manter inalterada hoje, pela sexta reunião consecutiva, a taxa básica de juros (Selic). Desde 22 de março a Selic está em 6,5% ao ano. Isso por conta da fraqueza da atividade econômica. A inflação sob controle tem levado o mercado a projetar que a Selic vai continuar no mesmo patamar ao menos até o final do primeiro trimestre de 2019.
  • Avianca: Avianca Brasil entrou com pedido de recuperação judicial. A empresa possuía R$430 milhões em dívidas em junho de 2018, com relação a arredondamento de aeronaves e motores. Essa dívida cresceu substancialmente desde 2017. O maior credor da Avianca é a Petrobras, com dívida de R$60,7 milhões.

Saiba mais: Avianca entra com pedido de recuperação judicial

Cenário Externo

  • Brexit: A primeira-ministra britânica, Theresa May, enfrentará nesta quarta-feira (12) um voto de desconfiança no Parlamento. Além de chefe do governo do Reino Unido, Theresa May é a líder do partido Conservador. Entretanto, sua liderança está em crise por causa do acordo sobre a saída do país da União Europeia (UE). O chamado Brexit.
  • Guerra comercial: A China irá cortar tarifas impostas sobre carro carros importados dos Estados Unidos. O país asiático concordou em diminuir as tarifas de 40% vigentes para 15 %, um sinal de apaziguamento das disputas comerciais. No começo de dezembro, EUA e China concordaram com uma trégua na guerra comercial por 90 dias.
  • EUA: O Departamento de Trabalho informou que os preços ao produtor dos EUA subiram em novembro, de acordo com dados divulgados na terça-feira. Nos 12 meses até novembro, o IPP subiu 2,5%. Os analistas previram que o núcleo do IPP teria aumento de 0,12% em relação ao mês anterior e 2,5% em termos anualizados.

Saiba mais: Brexit leva Theresa May a enfrentar voto de desconfiança no Parlamento 

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Carlo Cauti

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