O dólar opera em alta acompanhando o mercado internacional. As bolsas mundiais apresentam quedas significativas em seus indicadores devido as incertezas sobre o pacote de estímulos à economia dos Estados Unidos.
Por volta das 9h05, na manhã desta quinta-feira (15), o dólar operava em alta de 0,66%, negociado a R$ 5,634.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, afirmou na última quarta-feira (14), que chegar a um novo acordo de estímulos financeiros frente ao coronavírus antes das eleição seria difícil, já que democratas e republicanos permanecem distantes em certas questões.
A declaração foi dada depois que a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse no início desta semana que um pacote recentemente proposto pela Casa Branca “fica significativamente aquém” do que é necessário.
Em função deste impasse, além do receio frente ao aumento de casos da pandemia na Europa e as incertezas acerca da eleição norte-americana os mercados globais operavam em queda nesta manhã, por volta das 7h30, os indicadores apresentavam as seguintes variações:
- Nova York (S&P 500): -1,07%
- Nova York (Dow Jones): -0,97%
- Nova York (Nasdaq): -1,55%
- Frankfurt (DAX 30): -2,16%
- Reino Unido (FTSE 100): -2,24%
- Paris (CAC 40): -2,16%
- Itália (FTSE MIB): +2,44%
- Japão (Nikkei): -0,51%
- Hong Jong (Hang Seng): -2,06%
Já no mercado doméstico os investidores acompanha a divulgação do índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador que é uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 1,06% em agosto frente ao mês de julho. Foi o quarto mês consecutivo de altas. Na comparação anual, houve uma queda de 3,92%.
Ademais, a Moody’s sinalizou revisar a nota de crédito do Brasil se não houver uma manutenção do teto de gastos no próximo ano. Segundo a agência de risco, o rating do País é “Ba2“, com perspectiva estável, no entanto, uma flexibilização ou abandono do ajuste fiscal pode iniciar um processo de revisão do rating.
“O teto é o principal âncora fiscal do Brasil e um ponto chave para a expectativa dos investidores sobre o rumo do endividamento e crescimento do peso da dívida”, informou a Moody’s.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (14), o dólar encerrou em alta de 0,34%, negociado a R$ 5,598.