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Dólar abre em alta nesta quarta após derrota do governo na Câmara

Na última sessão, terça-feira (08), o dólar encerrou em alta de 1,095, cotado em R$ 5,3662.

Na última sessão, terça-feira (08), o dólar encerrou em alta de 1,095, cotado em R$ 5,3662.

O dólar abriu em alta na manhã desta quarta (27), acima dos R$ 3,90.

Às 9h40, a moeda americana era cotada a R$ 3,9135, com alta de 1,213%. Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,28%, a R$ 3,8669, acumulando uma alta de 3,03% no mês.

A reforma da Previdência e os movimentos no Congresso continuam a atrair a atenção dos investidores. Na noite da última terça (26), a Câmara aprovou em dois turnos uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz o poder do Executivo sobre as contas públicas. A ação surpreendeu o governo, indo na contramão da política defendida pelo ministério da Economia, e foi sentida como uma derrota.

Saiba mais: Dólar encerra em leve alta com mercado acompanhando a reforma da Previdência

Reforma da Previdência

O mercado segue preocupado com o cenário político do Brasil e com a tramitação da reforma da Previdência, em especial. O presidente da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR) ainda não definiu o relator da proposta. Segundo a Folha de S.Paulo, insatisfeitos com o governo Bolsonaro, líderes das siglas simpáticas à reforma pediram que ele não indicasse para a relatoria membros de suas bancadas.

Saiba mais: CCJ convida Guedes para comparecer à sessão na próxima semana

Também na última terça repercutiu o cancelamento da ida do ministro da Economia Paulo Guedes à Câmara. Ele havia sido convidado a participar de um encontro na CCJ e teria a oportunidade de defender pessoalmente a reforma da Previdência. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia declarou mais tarde que o ministro estava inseguro quanto à recepção que teria. Líderes de partidos independentes articulavam um boicote à presença de Guedes na Casa.

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Economia global

Uma delegação dos Estados Unidos liderada pelo representante de Comércio, Robert Lightizer, e pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, visitará a China. A nova rodada de discussões comerciais em Pequim começam nesta quinta (28). Na semana seguinte, o diálogo será realizado em Washington.

otimismo em relação às conversas, mas há novos sinais de desaceleração da economia chinesa, que gera temores no mundo todo. Em janeiro e fevereiro, o lucro de grandes empresas da China caiu 14,1%, bem acima da queda de 1,9% sentida em dezembro.

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