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Dólar tem queda de 1%, a R$ 5,03, com decisões monetárias no radar

Dólar cai 1,02%, a R$ 5,18, mas semana tem alta de 2,10%

Dólar. Foto: Pixabay

O dólar hoje inicia a semana em queda com o mercado atento ao desdobramento da política monetária nos Estados Unidos.

Por volta das 11h10, nesta segunda-feira (21), o dólar tinha queda de 1,06%, negociado a R$ 5,04. Além disso, os investidores brasileiros devem acompanhar a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) durante esta semana.

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Notícias que vão movimentar o dólar hoje

Investidores ainda estão atentos a possível retirada de estímulos do Fed

O mercado teme a retirada de estímulos monetários do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), que havia se intensificado durante a pandemia. De acordo com o presidente do Fed, Jerome Powell, há risco de que a inflação supere as projeções da instituição.

Na semana passada, o Fed decidiu manter a taxa de juros referencial no intervalo entre 0% e 0,25%, uma decisão já aguardada.  O interessante foi a previsão da autoridade monetária central norte-americana de um aumento da taxa de juros até o fim de 2023, antes do previsto.

Powell afirmou que está na hora de começar a ‘falar sobre falar’ de subir taxa de juros e reduzir os estímulos à economia.

“Os mercados principalmente a Bolsa deu uma piorada na semana passada por conta da sinalização do Fed que irá começar a apertar sua política monetária mais cedo do que se imaginava, esse sentimento parece estar permeando nos mercados ainda hoje e a cautela deve continuar” , disse a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli.

CPI da Covid

Os membros da CPI da Covid discutem sobre incluir ou não o presidente da República, Jair Bolsonaro, no rol de investigados. Na semana passada, a comissão anuncia que investiga 14 pessoas, entre elas estão o ministra da Saúde Marcelo Queiroga e seu antecessor Eduardo Pazuello.

Um grupo de juristas já estuda, a pedido da CPI, os crimes que podem ser imputados ao presidente e outras autoridades por ações e omissões no combate à pandemia de covid-19. Desde o dia 11 de junho, especialistas avaliam em quais delitos poderiam ser enquadrados atos como escolhas administrativas deliberadamente equivocadas e desinformação.

“Aqui no Brasil as discussões em torno da CPI da Covid e o quadro ainda grave da pandemia a despeito do avanço da vacinação em vários estados devem continuar ditando o tom do mercado. Portanto, é possível que a gente ainda veja bastante volatilidade sobretudo no dólar”, analisou a economista.

Ata do Copom

Na terça-feira (22), será apresentada a Ata do Copom, em que a autoridade monetária poderá dar mais detalhes sobre seu cenário básico e os riscos, ajudando analistas, que atualmente se dividem nas projeções de alta de 0,75 ponto percentual ou 1 p.p. no próximo encontro, o que também afeta a visão da Selic para o fim do ano.

Além disso, na quinta-feira (24) o diretor de Política Econômica, Fabio Kanczuk, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, realizam coletiva para apresentar o Relatório Trimestral de Inflação, o que também complementará as avaliações do mercado sobre o Copom.

“Ao longo da semana os investidores devem ficar de olho na divulgação da Ata do Copom no Brasil e nos discursos dos dirigentes do Fed”, concluiu Quartaroli.

Cotações das principais moedas

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira, o dólar encerrou o pregão em alta de 0,92%, a R$ 5,07.

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