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Dólar inicia a manhã em alta; Cenário positivo para a reforma ser aprovada

Renan Bandeira

14/03/2019 10:15

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Dólar encerra em queda de 1,022% cotado a R$ 4,1455

Contrariando o fechamento do último pregão, o dólar iniciou a manhã desta quinta-feira (14) em alta.

Por volta das 10h, o dólar estava sendo valorizado em 0,595% sendo vendido a R$ 3,836. Assim como na última quarta-feira, temas como: Brexit e reforma da Previdência balançam a moeda norte-americana.

Outras moedas:

Libra: alta de 0,11% (R$ 5,0891);
Euro: alta de 0,34% (R$ 4,336).

Reforma da Previdência

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados foi instalada na última quarta-feira (13). Além disso, o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) foi eleito o presidente e a deputada Bia Kicis (PSL-DF) a primeira vice-presidente.

De acordo com Franscischini, será elaborado um cronograma para a tramitação da reforma da Previdência até a próxima quarta-feira (20). O cronograma será feito em conjunto com os líderes de cada partido.

Saiba mais: Militares entregam proposta de reforma da Previdência a Paulo Guedes

Segundo o “Valor”, a reforma já tem maioria para ser aprovada na CCJ. Dessa forma, entre os 66 integrantes, 33 são a favor e outros 3 do Partido Progressista, que estão em missão oficial, estão de acordo com a proposta, segundo os líderes do partido. No entanto, são necessários 34 votos para aprovação.

A CCJ será a comissão por onde a reforma terá seu primeiro teste. Nela, a PEC é analisada de forma constitucional.

Brexit

Na última quarta-feira (13) o Parlamento britânico rejeitou a possibilidade do Reino Unido sair da União Europeia, o Brexit.

No entanto, a emenda apresentada por Caroline Spelman, que rejeita a possibilidade de uma saída do bloco sem acordo “a qualquer momento e sob qualquer circunstância” – o “no deal”, foi aprovada por 312 e 308 votos.

Saiba mais: Parlamento britânico rejeita possibilidade de Brexit sem acordo

A premiê Theresa May considerava essa opção na sua lista de alternativas para o Brexit. Assim, o governo deverá pedir à União Europeia que a saída não ocorra mais no fim deste mês. Entretanto, esse adiamento só poderá ser aceito pelo governo se o Parlamento indicar outro percurso de saída.