Dólar sobe 1,5% e bate os R$ 4 com mercado de olho em China e EUA
O dólar inicia a segunda-feira (13) com forte alta, na contra-mão da última semana com as tarifas alfandegárias empregadas pelos Estados Unidos como principal assunto do dia.
Por volta das 9h08, o dólar registrou uma alta 1,49% sendo negociada a R$ 4,0029 na venda. Na última semana, Estados Unidos e China tiveram uma nova reunião buscando o fim da guerra comercial. No entanto, sem que houvesse acordo, os norte-americanos aumentaram as tarifas sobre os produtos chineses.
Além disso, o mercado ainda aguarda novas movimentações da reforma da Previdência, que seguem na segunda fase de tramitação, a comissão especial.
Na sexta-feira (10), o secretário especial de Trabalho e Previdência, Rogério Marinho, afirmou que sem a reforma da Previdência, o Brasil terá sérias dificuldades durante o segundo semestre.
Em contrapartida, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fortaleceu o discurso de que reforma será votada em julho.
Negociações comerciais
No último domingo (12), 0 assessor econômico do presidente dos Estados Unidos, Larry Kudlow, afirmou que há uma “forte possibilidade” do presidente, Donald Trump, e do presidente chinês, Xi Jinping, se encontrarem nos bastidores do próximo G20, que acontecerá no Japão no próximo mês.
O encontro de Trump e Xi Jiping deve tratar das negociações comerciais entre os dois países. Segundo Kudlow, é esperado uma retaliação chinesa ao aumento de tarifas impostas pelo Estados Unidos na última sexta-feira (12).
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Brasil ganha com a disputa
Quem se aproveita da guerra comercial é o Brasil. De acordo com os dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a disputa comercial entre China e Estados Unidos beneficiaram as exportações brasileiras.
O levantamento aponta que as exportações tiveram uma alta de US$ 8,1 bilhões.
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Bolsonaro pede à Guedes mudança na tabela do IR
Ainda no último domingo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, prometeu que a tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) será corrigida pela inflação em 2020. O anúncio foi feito durante uma entrevista de Bolsonaro na “Rádio Bandeirantes”.
Saiba mais: Bolsonaro: tabela do IR será corrigida pela inflação em 2020
“Hoje em dia, o Imposto de Renda é redutor de renda. Eu falei com o Paulo Guedes que, no mínimo, este ano, temos que corrigir, de acordo com a inflação, a tabela para o ano que vem”, afirmou Bolsonaro.
Última cotação
Na última sexta-feira (10) o dólar registrou uma queda de -0,235% sendo cotado a R$ 3,9443.