Dólar inicia quinta-feira em alta apesar de exterior favorável
O dólar abriu o dia em alta nos primeiros minutos da abertura da Bolsa de Valores (BM&F Bovespa). Às 9h08, a moeda registrava alta de 0,20% e alcançava R$ 3,8634.
O dólar fechou a sessão de ontem (11) com declínio de 1,74%, sendo comercializado a R$ 3,852.
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O Banco Central (BC) realiza nesta sessão leilão de até 13,83 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 10,373 bilhões.
Cenário Interno
- Taxa Selic: a última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) ocorreu ontem e a taxa Selic foi mantida a 6,5%, alinhando-se às expectativas gerais do mercado.
- CNI-Ibope: Confederação Nacional da Indústria irá divulgar hoje (13) o resultado da pesquisa feita referente às perspectivas e as prioridades da população para do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
- PSL: o líder do segundo maior partido com mais parlamentares na Câmara (52), Eduardo Bolsonaro afirmou ontem (12) que o partido provavelmente não lançará candidato à presidência da Câmara.
- Jair Bolsonaro: vai de Brasília a São Paulo em razão de nova avaliação médica. Com cirurgia marcada para 19 de janeiro (retirada de colostomia), Bolsonaro quer adiar o procedimento médico para garantir sua participação no Fórum Econômico Mundial de Davos. O evento acontecerá entre os dias 22 e 25 de janeiro.
O presidente eleito afirmou ontem em live transmitida pelas redes sociais que pretende propor mudanças ao Acordo de Paris. “Se não mudar, sai fora. Porque temos de ficar? É um acordo possivelmente danoso para a nossa soberania”, declarou ele. - Ex-assessor de Flávio Bolsonaro: citado em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) juntamente com a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-assessor que teve movimentação de R$ 1,23 milhão entre 2016 e 2017 ainda não foi encontrado para esclarecimentos.
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Cenário Externo
- China: houve confirmação hoje que os chineses voltaram a importar soja dos Estados Unidos, honrando o compromisso feito por Pequim de aumentar o consumo de produtos agrícolas norte-americanos. O país asiático também planeja reduzir ambições na área tecnológica a fim de evitar choques com os EUA. As decisões chinesas dão respiro ao mercado.
- CFO da Huawei: a CFO da gigante tecnológica, Meng Wanzhou, foi liberada da prisão do Canadá ontem sob fiança de US$ 7,5 milhões, amenizando a guerra comercial entre China e EUA.
Apesar do respiro que o mercado aproveita com o aparente apaziguamento entre os protagonistas da guerra comercial, o dólar tende à alta nesta quinta.