Dólar inicia a segunda-feira em alta ante o real
O dólar abriu a segunda-feira (10) em alta ante o real. Às 9h50 a moeda subia 0,43% a R$ 3,9241.
No pregão da sexta-feira (07), o dólar apresentou alta de 0,38% e encerrou o dia a R$3,8902. Foi a 4ª vez consecutiva que a moeda subiu.
O Banco Central (BC) realizará hoje leilão de 13,83 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares e para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 10,373 bilhões.
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Cenário Interno
- Bolsonaro e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF): um cheque de R$ 24 mil não declarado no Imposto de Renda foi identificado na conta de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente eleito, e inserido num relatório de investigação do COAF como movimentação suspeita.
O depósito foi feito por Fabrício Queiroz, ex-funcionário do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), que está sendo investigado pela movimentação atípica de R$ 1,23 milhão. O valor passa longe de seu rendimento mensal antes de ser exonerado, R$ 23 mil.
Jair Bolsonaro afirmou que o cheque é referente ao pagamento de um empréstimo antigo, e que foi depositado na conta de sua esposa por ele não ter costume de frequentar o banco. - Última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (COPOM): ocorrerá na quarta-feira (12), e será a última decisão referente à taxa Selic.
- Ministérios definidos: ontem (09) o último ministro foi designado. Ricardo Salles, advogado e presidente do movimento Endireita Brasil foi o escolhido para comandar a pasta do Meio Ambiente.
- Ministério da Economia: o futuro ministro Paulo Guedes definiu seis nomes para a pasta. Carlos da Costa, Paulo Uebel, Gleisson Cardoso Rubin, Waldery Rodrigues, Esteves Colnago e Marcelo Guaranys.
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Cenário Externo
- EUA e Canadá X China: o conflito entre os países, iniciado com a prisão da CFO da Huawei no Canadá, a pedido dos EUA se intensificou no fim de semana. A China alertou o Canadá para possíveis consequências da não liberação da chinesa, e exigiu a desistência do pedido de prisão dos EUA. O mercado preocupa-se com o conflito, que desenrolou-se após estabelecida a trégua na guerra comercial.
- Reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP): os países decidiram reduzir a produção em 1,2 milhão de barris ao dia e fechar o maior campo da Líbia.
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O dólar vem sendo afetado pelo cenário externo, e a tendência para esta semana é a continuidade deste movimento.