Dólar sobe; Mercado de olho na análise dos destaques da reforma

O dólar iniciou esta manhã em alta. Nesta sexta-feira (12), por volta das 9h10 a moeda norte-americana registrava uma alta de 0,181% sendo negociada a R$ 3,7583.

O dólar segue operando com olhos atentos às movimentações dos investidores na medida em que a reforma da Previdência avança na tramitação. Embora cauteloso com a análise dos destaques no plenário da Câmara dos Deputados, o mercado segue confiante de que o texto irá ser aprovado no segundo turno de votações ainda nesta sexta-feira.

No cenário externo, a declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Jerome Powell, sobre a taxa de juros ainda assombra os investidores.

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Reforma da Previdência

O texto da reforma da Previdência já foi analisado em três dias no Congresso. Embora a proposta tenha sido aprovada na última quarta-feira (10), a análise dos destaques segue acontecendo e invadiu esta sexta-feira (12).

Além da aprovação do texto, a Câmara autorizou três mudanças que flexibilizam as exigências de aposentadorias para mulheres e policiais e reduziu o tempo de contribuição de homens que trabalham na iniciativa privada.

Nesta sexta, serão analisados oito destaques no plenário. Mas para isso, os deputados deverão vencer as obstruções da oposição que apresenta requerimentos para a retirada da pauta a cada nova sessão.

De acordo com o governo, se a votação dos destaques for concluída, nesta sexta tentarão aprovar a proposta no segundo turno de votações.

Taxa de juros nos EUA

Na última quarta-feira (10), o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em seu discurso no Congresso deixou em aberto a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros do país.

Powell declarou que integrantes do Fed acreditam que em junho as razões para a redução dos juros foram “fortalecidas” devido às crescentes “marés de baixa” na economia.

Saiba mais: Ata do Fed diz que autoridades do BC viram corte de juros no curto prazo

Inflação americana

A inflação mensal nos EUA cresceu em junho de 2019. A informação foi divulgada na última quinta-feira (11) pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI).

Em cerca de um ano e meio, foi o maior índice de alta registrado no núcleo de preços ao consumidor. Mesmo assim, as expectativas de redução das taxas de juros, pelo BC dos Estados Unidos, permanecem.

Na quinta, o Departamento de Trabalho comunicou que, tirando os itens variáveis de alimentos e energia, o CPI subiu 0,3% no último mês. Dessa forma, é a maior alta desde janeiro do ano passado.

O índice de preços ao consumidor é um indicador da variação porcentual do preço. Sendo assim, é um importante aliado para medir a inflação.

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Última cotação

Na última sessão, na quinta-feira (11), o dólar registrou sua pior marca em 4 meses. A moeda recuou -0,186% sendo cotada a R$ 3,7515.

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Renan Bandeira

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